Membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo nações europeias, manifestaram sua condenação em relação à situação em Gaza

A organização denominada “E5” advertiu que a expansão de atividades militares no território coloca em risco a população civil.

10/08/2025 12:23

2 min de leitura

Membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo nações europeias, manifestaram sua condenação em relação à situação em Gaza
(Imagem de reprodução da internet).

Os cinco países membros da União Europeia que compõem o Conselho de Segurança das Nações Unidas divulgaram, no domingo (10), uma declaração que condena a decisão de Israel de ampliar as operações militares em Gaza e solicita que o governo israelense reverta essa decisão.

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O representante da Eslovênia nas Nações Unidas, Samuel Zbogar, discursou em nome do grupo denominado “E5”, que também engloba Reino Unido, França, Dinamarca e Grécia.

Reiteramos que qualquer tentativa de anexação ou de extensão de assentamentos [israelenses] viola o direito internacional. A expansão das operações militares só colocará em risco a vida de todos os civis em Gaza, incluindo os reféns restantes, e resultará em mais sofrimento desnecessário.

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O comunicado do grupo também solicita que Israel “levante as restrições à entrega de ajuda para permitir que a ONU e os parceiros humanitários estabeleçam operem com segurança e em larga escala”. O texto ainda afirma que “o Hamas deve se desarmar e não desempenhar nenhum papel futuro na governança de Gaza”.

Os cinco países convocaram a sessão do Conselho de Segurança da ONU que trata da crise em Gaza.

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Compreenda o conflito em Gaza

A guerra na Faixa de Gaza iniciou-se em 7 de outubro de 2023, em decorrência do lançamento de um ataque terrorista do Hamas contra Israel.

Mil e duzentos indivíduos do grupo extremista palestino assassinaram e sequestraram 251 reféns naquele dia.

As forças israelenses lançaram uma grande operação, com ataques aéreos e terrestres, buscando resgatar os reféns e neutralizar o comando do Hamas.

Os confrontos ocasionaram a destruição do território palestino e o deslocamento de aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, o que representa mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, conforme dados da UNRWA (Agência da ONU para os Refugiados Palestinos).

Desde o início do conflito, pelo menos 60 mil palestinos faleceram, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, liderado pelo Hamas, não diferencia entre civis e combatentes na contagem, mas relata que mais de metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel alega que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo extremista.

Uma parcela dos reféns foi recuperada por intermédio de dois acordos de cessar-fogo, e outra minoria foi recuperada pelas ações militares.

Estima-se que aproximadamente 50 reféns ainda se encontrem em Gaza, com cerca de 20 deles vivos. Com o conflito em curso, a crise humanitária no território palestino se intensifica diuturnamente.

Segundo a ONU, mais de mil pessoas perderam a vida ao tentar obter alimentos, desde maio, quando Israel alterou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Diariamente, surgem relatos de mortes por inanição devido à falta de assistência na Faixa de Gaza.

Israel alega que a guerra cessará quando o Hamas se rendera, e o grupo extremista exige aprimoramento da situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

Fonte por: CNN Brasil

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