Armas Apreendidas em Megaoperação no Rio de Janeiro
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que as armas confiscadas na recente megaoperação têm um valor superior a R$ 12 milhões. A operação ocorreu em 28 de outubro, nos Complexos da Penha e do Alemão.
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De acordo com Castro, a ação respeitou princípios constitucionais e normas legais. O relatório enviado ao Supremo detalha que os criminosos estavam armados com fuzis automáticos de calibres 5,56 x 45 mm, 7,62 x 39 mm e 7,62 x 51 mm, além de armas de alta potência, granadas, pistolas com “kit rajada” e explosivos improvisados.
Detalhes da Apreensão
O documento informa que o valor das armas apreendidas ultrapassa R$ 12 milhões, com um total de 122 armas confiscadas, incluindo 96 fuzis, 25 pistolas e um revólver. A polícia também recolheu aproximadamente 5,6 mil munições.
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Nesta segunda-feira, Castro foi ouvido por Moraes no CICC, na Cidade Nova, onde a reunião durou cerca de 2h30min. Durante a audiência, o governador apresentou informações sobre o planejamento e a execução da operação, que resultou em 121 mortes.
Objetivo da Operação
O principal objetivo da operação era capturar Edgar de Andrade, conhecido como Doca, líder do Comando Vermelho (CV). O relatório menciona que a análise de inteligência revelou uma estrutura hierárquica no tráfico, com divisão de tarefas.
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ADPF das Favelas
A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, que trata da violência policial em operações nas comunidades do Rio, foi ajuizada pelo PSB em 2019. O partido busca estabelecer diretrizes para reduzir a letalidade policial.
Em abril deste ano, o STF homologou parcialmente um plano do governo do Rio, que inclui a elaboração de um projeto para retomar áreas controladas por organizações criminosas e a apresentação de dados mais transparentes sobre operações policiais que resultam em mortes.
