Médica é presa em Goiás sob suspeita de ter ordenado assassinato
A médica neurologista Claudia Soares Alves foi presa nesta quarta-feira (5), em Itumbiara (GO), sob suspeita de ter ordenado o assassinato da farmacêutica Renata Bocatto Derani, ocorrido em Uberlândia (MG). A investigação está em andamento com apoio das autoridades goianas e mineiras.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime seria o desejo da médica de assumir o papel de mãe da filha de Renata. A suspeita é de que Claudia estabeleceu laços com a criança durante o período em que era casada com o ex-marido da vítima.
Laços com a vítima e a criança
A filha da vítima começou a frequentar a casa da médica, o que teria levado Claudia a querer assumir o papel de mãe da criança. Durante as investigações, a polícia identificou que a médica interferia na rotina da menina, controlando suas roupas e comportamento.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Falsas denúncias
Além da interferência na rotina da criança, a médica teria registrado falsas denúncias contra Renata Derani, com o objetivo de que a mãe perdesse o poder familiar e Claudia assumisse a maternidade da criança. As investigações buscam comprovar essa linha de ação.
Histórico de crimes e obsessão
A Polícia Civil apura se Claudia Soares já havia cometido outros crimes. Em 2020, a médica foi presa por sequestrar um recém-nascido de uma maternidade em Uberlândia, utilizando documentos falsos para registrar o bebê como seu. A casa atual da médica foi alvo de buscas.
LEIA TAMBÉM!
Desequilíbrio e evidências
Os investigadores encontraram um quarto decorado de rosa, com berço e roupas infantis. A polícia considera o quarto como evidência do comportamento desequilibrado da médica. A investigação busca determinar a extensão da obsessão de Claudia Soares.
Investigações em andamento
A Polícia Civil de Minas Gerais, com apoio das autoridades goianas, também prendeu dois vizinhos da médica, pai e filho, suspeitos de participação no crime. As investigações buscam determinar se houve pagamento aos executores e se outros delitos cometidos por Claudia têm relação com o assassinato.
Conclusão
O delegado Eduardo Leal afirmou que Claudia Soares era a única pessoa com motivação para o crime, destacando que a investigação continua para esclarecer todos os detalhes do caso.
