MC Poze do Rodo é recebido por familiares e amigos após sua saída da prisão no Rio de Janeiro

Artista é investigado por suposto envolvimento com o Comando Vermelho e por apologia ao crime; a Polícia Civil afirma que ele realizava apresentações em áreas controladas pela facção.

03/06/2025 20:45

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RJ - CRIME ORGANIZADO/CV/OPERAÇÃO/POZE DO RODO - GERAL - O MC Poze do Rodo acena para fãs se concentram em frente ao Complexo de Gericinó (Bangu), na Zona Oeste do Rio,   nesta terçafeira (3), após ser solto. O artista foi preso na última quinta-feira (29) em sua residência no Rio de   Janeiro por apologia ao crime e suposto envolvimento com o Comando Vermelho (CV). Após cinco dias, o Tribunal de   Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) concedeu Habeas Corpus e determinou a soltura do cantor, com medidas cautelares.    03/06/2025 - Foto: JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
RJ - CRIME ORGANIZADO/CV/OPERAÇÃO/POZE DO RODO - GERAL - O MC Poze do Rodo acena para fãs se concentram em frente ao Complexo de Gericinó (Bangu), na Zona Oeste do Rio, nesta terçafeira (3), após ser solto. O artista foi preso na última quinta-feira (29) em sua residência no Rio de Janeiro por apologia ao crime e suposto envolvimento com o Comando Vermelho (CV). Após cinco dias, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) concedeu Habeas Corpus e determinou a soltura do cantor, com medidas cautelares. 03/06/2025 - Foto: JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

MC Poze do Rodo foi solto após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O mandado de soltura foi entregue na unidade prisional às 14h16, onde o artista foi recebido por familiares, amigos e admiradores na saída do Bangu 3. Durante sua detenção, ele permaneceu em uma área destinada a integrantes do Comando Vermelho, mas declarou não ter tido problemas para conviver com os membros da facção.

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A decisão do tribunal extinguiu a prisão provisória do MC, entendendo-a excessiva para o desenvolvimento das investigações. A defesa do MC Poze do Rodo alegou que a detenção era não apenas ilegal, mas também desproporcional, configurando uma violação à liberdade de expressão: “A ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro é seletiva e evidencia a perseguição à arte periférica. Se o paciente fosse um artista ‘do asfalto’, certamente a prisão não ocorreria. O paciente não ultrapassou os limites da Liberdade de Expressão, uma vez que ele canta a realidade dos morros cariocas”.

O artista está sendo investigado por suposta apologia ao crime e por seu suposto envolvimento com o Comando Vermelho. A Polícia Civil alega que ele realizava apresentações em áreas controladas pela facção, com segurança fornecida por traficantes armados. Contudo, a defesa refuta essas alegações, afirmando que não existem provas concretas que sustentem as acusações contra ele.

Publicado por Nátaly Tenório

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

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Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.