Mauro Vieira se desloca para os EUA momentos antes da implementação da tarifa

O chanceler viajará para Nova York para discutir o conflito no Oriente Médio, contudo, espera aprovação da Casa Branca para iniciar as negociações.

28/07/2025 9:17

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Mauro Vieira se desloca para os EUA momentos antes da implementação da tarifa
(Imagem de reprodução da internet).

Em meio à tensão comercial com os Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, desembarcou no domingo, 27, em Nova York, num momento que pode ser decisivo para os rumos da política externa brasileira. Apesar de oficialmente participar de reuniões na ONU sobre a crise no Oriente Médio, o ministro está à disposição para negociar uma solução para as tarifas impostas por Donald Trump – caso haja sinal verde da Casa Branca para o diálogo.

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A tarifa de 50% sobre produtos brasileiros importados aos Estados Unidos entrará em vigor nesta sexta-feira, 1º. O governo americano declara que o prazo não será adiado. A ação foi anunciada como retaliação do governo Trump em resposta ao que considera uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alvo de processo por tentativa de golpe no Supremo Tribunal Federal (STF).

Mauro Vieira permanecerá nos Estados Unidos até quarta-feira, 30. A depender da decisão dos norte-americanos, ele poderá prorrogar sua viagem a Washington; caso contrário, o chanceler retorna ao Brasil.

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De acordo com informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, não existe, até o momento, possibilidade de um encontro direto entre Vieira e representantes da administração Trump. Contudo, o Palácio do Planalto tem reiterado sua intenção de negociar, o ministério da Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços ressaltou que a posição do Brasil é de busca por diálogo, mas a soberania do país é “inegociável”.

A diplomacia brasileira não iniciou com a ofensiva atual. Em maio, antes do anúncio da nova tarifação, o governo Lula enviou uma carta a Washington com sugestões para um possível acordo, abrangendo concessões e solicitações de isenção para certos produtos. Mais recentemente, Vieira e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) encaminharam outro documento ao governo dos EUA, manifestando indignação com os termos utilizados por Trump e exigindo uma reação.

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Fonte por: Carta Capital

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