Mauro Vieira: Não haverá diálogo com os EUA que inclua interferência judicial

O chanceler afirmou que os EUA taxaram o Brasil por motivos “expressamente políticos”, buscando interferir no processo judicial do ex-presidente Jair Bo…

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, declarou em um evento em São Paulo, na terça-feira (26), que o governo mantém a insistência em estabelecer canais de diálogo com os Estados Unidos em relação à tarifação, mas que “não há viabilidade de negociação entre os países que envolva interferência em termos judiciais”.

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O chanceler declarou que as tarifas foram implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por motivos “explicitamente políticos”, buscando interferir no processo do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Vieira ressaltou que se trata de uma questão interna e conduzida pelo Judiciário.

Diante da inadequação desta ação dos EUA, seja sob os princípios da diplomacia ou do direito internacional, é sempre importante ressaltar: não há possibilidade de negociação entre os países que envolva interferência em termos judiciais. Seguiremos resistindo a estas pressões e insistindo no respeito às instituições.

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Na sua comunicação com representantes do setor privado brasileiro e americano, o chanceler declarou que “não é razoável que o governo dos Estados Unidos cause prejuízos entre os países por questões políticas que se resumem aos interesses pessoais de um pequeno grupo político do Brasil”.

Não se pode ser escravo de interesses particulares nem ceder a pressões inadequadas, declarou na reunião realizada na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

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Reunião para discutir a refundação da Organização Mundial do Comércio.

Vieira afirmou, durante o evento, que o Brasil visa iniciar uma discussão internacional sobre a “reestruturação” da OMC (Organização Mundial do Comércio), em face das preocupações com as tarifas impostas pelos Estados Unidos.

O ministro afirmou que, após a imposição de tarifas por Donald Trump, o governo brasileiro criou linhas de comunicação com diversos países, incluindo México, Índia e França, e considerou as preocupações sobre o sistema comercial global.

Vieira afirmou que o Brasil visa, assim, iniciar debates acerca da reforma estrutural da OMC, uma verdadeira refundação do organismo sobre fundamentos mais atuais e flexíveis.

A Organização Mundial do Comércio encontra-se paralisada desde 2019, devido ao bloqueio dos Estados Unidos à nomeação de juízes para o órgão de apelação do mecanismo internacional. Dessa forma, o sistema de solução de controvérsias da organização fica impedido de operar.

Fonte por: CNN Brasil

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