Mauro Vieira descarta negociação com os EUA que inclua interferência judicial: “assunto interno e soberano”
No início do mês, Trump implementou a ameaça de impor uma alíquota de 50% sobre produtos importados do Brasil.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reiterou na terça-feira, 26, que as negociações com os Estados Unidos sobre a tarifação não podem envolver qualquer tipo de interferência em temas judiciais. O chanceler afirmou ainda que o Brasil seguirá “resistindo a essas pressões inauditas”.
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Essa questão [julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro] representa matéria interna e soberana do Brasil, conduzida no âmbito do Poder Judiciário e em reação à qual não há qualquer possibilidade de interferência da parte do Poder Executivo (…) não há possibilidade de qualquer negociação entre os dois países que envolva interferência em temas judiciais.
O ministro solicitou que as empresas brasileiras informem às suas parceiras norte-americanas a gravidade da situação e a necessidade de sensibilizar as autoridades governamentais naquele país quanto aos prejuízos causados para ambos os lados, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
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Na terça-feira, Vieira reiterou sua crítica ao emprego de sanções como forma de “exercer pressão sobre países por seus alinhamentos políticos, constituindo uma clara violação de sua soberania”.
No início do mês, Trump implementou a ameaça de aplicar uma sobretaxa de 50% em produtos importados do Brasil. Ao justificar o aumento da tarifa, o magnata mencionou Bolsonaro e afirmou ser “uma vergonha internacional” o julgamento do ex-presidente no STF. Em resposta, Lula ressaltou que o Estado brasileiro não aceita “ser tutelado por ninguém” e prometeu uma reação.
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Os Estados Unidos intensificaram a pressão ao aumentar os ataques ao Supremo Tribunal, revogando vistos de ministros. A medida recente foi a aplicação de sanções a Alexandre de Moraes, responsável pela ação penal contra Bolsonaro, utilizando a Lei Magnitsky.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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