Mauro Vieira critica o “arranjo” e afirma que a soberania não é matéria trocável
“Indivíduos que admitem o apoio de potências externas” não conseguirão desestabilizar a ordem democrática, declarou o chanceler.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, qualificou de “ultrajante” a articulação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para salvar Jair Bolsonaro (PL) de uma possível condenação pela tentativa de golpe em 2022 mediante a imposição de sanções comerciais ao Brasil. “Nossa soberania não é moeda de troca”, declarou o chanceler a uma plateia de diplomatas nesta segunda-feira 4.
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Vieira defendeu “firmeza e inteligência” para garantir os interesses do País. Acrescentou que “amantes confessos da intervenção estrangeira” não conseguirão “subverter a ordem democrática”.
O ministro manifestou grande orgulho e senso de responsabilidade na atual missão de defender a soberania do Brasil contra ataques coordenados por brasileiros em conluio com forças estrangeiras. Acrescentou que, nesse ultrajante conluio, que visa a nossa democracia, os fatos e a realidade não importam para aqueles que se erguem como instrumento de oposição às intervenções estrangeiras.
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Na semana passada, Trump implementou a ameaça de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. Ao justificar o aumento da tarifa, o magnata mencionou Bolsonaro e considerou “uma vergonha internacional” o julgamento do ex-presidente no STF. Em resposta, Lula ressaltou que o Estado brasileiro não aceita “ser tutelado por ninguém” e prometeu uma reação.
Os Estados Unidos intensificaram a pressão ao aumentar os ataques ao Supremo Tribunal, revogando vistos de ministros. A medida recente incluiu a imposição de sanções a Alexandre de Moraes, responsável pela ação penal contra Bolsonaro, utilizando a Lei Magnitsky.
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O chefe do Itamaraty destacou a estabilidade democrática do Brasil nos últimos 40 anos e declarou que o País necessita de uma diplomacia “serena, firme e desassombrada para navegar a desordem”. Para ele, a atuação diplomática conta com “respaldo de um povo que repele visões mesquinhas e apequenadoras do seu País”.
Ele também defendeu o multilateralismo e o comércio livre do Brasil com outros países. “Sejamos claros: nossa sociedade democrática e suas instituições derrotaram uma tentativa de golpe militar, cujos responsáveis estão hoje no banco dos réus, em processos transparentes, transmitidos pela TV em tempo real, com direito à ampla defesa e com pleno respeito ao devido processo legal.”
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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