O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, apresentou na terça-feira, 29, suas alegações finais na ação da trama golpista no Supremo Tribunal Federal. No documento, Cid criticou a atuação da Procuradoria-Geral da República e solicitou o perdão judicial em caso de condenação.
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Os advogados de Cid afirmam que o ex-ajudante “não pertenceu, integrou ou organizou qualquer associação criminosa”, apresentando uma postura colaborativa com as investigações, que exemplifica coragem e que continua sendo injustamente acusado de traição.
O procurador-geral Paulo Gonet, segundo os defensores de Cid, realizou uma tentativa absurda de desqualificação da colaboração ao questionar a sua deliberação, que teria sido um “comportamento contraditório, resistindo ao cumprimento integral das obrigações pactuadas”.
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Negar o perdão, conforme a defesa, representaria “punir a vítima da perseguição por não ter colaborado de forma completa e total em um ambiente obviamente hostil, ameaçador e antidemocrático”. Se o perdão não for concedido, a defesa solicita uma condenação máxima de dois anos de prisão.
A defesa ainda sustenta que a acusação baseia-se unicamente em provas coletadas durante a fase investigativa, sem que tenha havido produção de prova em juízo capaz de fundamentar a condenação.
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Fonte por: Carta Capital