Matemática no Enem: decifre os motivos que geram apreensão em 52% dos estudantes
Especialista destaca a necessidade de superar o arraigamento histórico com a matéria-prima para alcançar resultados superiores.
Uma pesquisa da Terra Insights, envolvendo mais de 63 mil estudantes, revelou que a matemática é português (20%), ciências humanas (12%), redação (7%), ciências da natureza (6%) e outras disciplinas (3%).
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O professor Felipe Guisoli, criador do canal Universo Narrado, enfatiza a necessidade de superar essa resistência tradicional em relação à disciplina. Afirma que frequentemente se observa que, antes de aprender matemática, é preciso romper com o preconceito histórico que ainda persiste. Reconhece que existe um histórico de receio em relação à área e compreende que muitos estudantes chegam com experiências negativas, mas considera que essa apreensão é equivocada.
O professor Guisoli complementa, afirmando que seu papel é auxiliar na reinterpretação dessa relação. Deseja que os alunos percebam a matemática não como um impedimento, mas como uma linguagem eficaz para a compreensão do mundo, uma ferramenta criativa e, sobretudo, acessível a todos. O professor acredita que o que dificulta o desenvolvimento em matemática para muitos não reside no aumento do estudo, mas sim na aprendizagem estratégica e aprofundada.
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Mitos de Aprendizado: As crenças populares sobre como as pessoas aprendem, muitas vezes baseadas em experiências pessoais ou em ideias generalizadas.
Para ele, é necessário alterar a postura dos estudantes. “Eu sempre ressalto: mudar a mentalidade é o primeiro passo para transformar o aprendizado. Não há essa ideia de que ‘não fui feito para a matemática’.”
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Isso, na visão do professor, é um equívoco. Há um processo de desenvolvimento, uma competência que se aprimora com o tempo, com tolerância e com rigor. O que proponho no Universo Narrado é incentivar os estudantes a adotarem uma postura de aprendizado, evidenciando que o esforço, a indagação e a persistência são mais relevantes que qualquer ideia de talento inato. Desejo que percebam a matemática como uma ferramenta, e não como um obstáculo.
O professor responsável pela escola online Universo Narrado tem o compromisso de ensinar de maneira simples e divertida. “Eu gosto de ensinar de forma descomplicada, leve, mas sem perder a profundidade. A matemática não precisa ser pesada, cheia de termos complicados e fórmulas que parecem sem sentido. Gosto de trazer clareza, de usar exemplos do dia a dia, de contar histórias que mostram como as ideias matemáticas surgiram. Sempre digo que quando o professor se diverte, os alunos aprendem mais. E é isso que busco: tornar o aprendizado prazeroso, acessível e, ao mesmo tempo, intelectualmente estimulante. A matemática pode, sim, ser leve.”
Ele também ressalta a necessidade de elaborar um plano de estudos otimizado, evitando o chamado “decorar sem entender”. “Eu sou totalmente contra o ensino baseado em decorar fórmulas sem compreender de onde elas vêm. O que proponho é um plano de estudos otimizado, que valorize a compreensão profunda e o desenvolvimento real das suas habilidades de raciocínio”. Aqui no Universo Narrado, trabalhamos com teoria bem explicada, prática inteligente e revisões estratégicas. Meu objetivo é que o candidato consiga aplicar o conhecimento em diferentes contextos, com autonomia e segurança, sem depender de memorização mecânica”, explica Guisoli.
Dicas para se aproximar da matemática: 5 filmes que podem ajudar a entender a lógica da matemática.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.












