Mark Zuckerberg atinge acordo no caso Cambridge Analytica para evitar julgamento

A decisão foi tomada no mesmo dia em que Marc Andreessen, um dos investidores de capital de risco mais influentes do Vale do Silício e membro do conselh…

17/07/2025 16:33

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This photo taken on February 27, 2024 shows Mark Zuckerberg, head of US tech giant Meta, waving as he enters the Japanese prime minister's office during his visit to Tokyo. (Photo by JIJI Press / AFP) / Japan OUT
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O diretor-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, e outros integrantes do conselho administrativo da empresa chegaram a um entendimento para finalizar um processo judicial relacionado à privacidade da Cambridge Analytica, informou a AFP na quinta-feira (17). Os envolvidos na ação, cujo julgamento iniciou na quarta-feira, sustentam que o acordo de 5 bilhões de dólares (R$ 27,8 bilhões) que os líderes do grupo concordaram em pagar ao governo dos EUA por supostas falhas na proteção de dados de usuários do Facebook foi desproporcional.

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O acordo foi celebrado no mesmo dia em que Marc Andreessen, um dos investidores de capital de risco mais importante do Vale do Silício e membro do conselho administrativo da Meta, deveria prestar depoimento.

Zuckerberg também deverá comparecer ao tribunal de Wilmington, Delaware, na próxima segunda-feira. Entre os convocados para depor estavam o investidor do Vale do Silício, Peter Thiel, e a executiva da Meta, Sheryl Sandberg. A Cambridge Analytica era uma empresa de consultoria política que coletou indevidamente dados pessoais de milhões de usuários do Facebook para propaganda política durante as eleições americanas de 2016 e o referendo do Brexit.

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Este caso colocou o Facebook e Zuckerberg na mira de Washington, que iniciou mudanças regulatórias, e da sociedade em relação à coleta e ao uso de dados privados por empresas de tecnologia.

Os acionistas afirmaram que diretores envolvidos conspiraram para pagar valores maiores ao governo dos EUA em troca da garantia da inocência de Zuckerberg. Analistas da empresa aguardavam que o processo judicial revelasse informações internas sobre como Zuckerberg e os executivos do Facebook trataram do escândalo.

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Em seu momento de acordo, Zuckerberg enfrentava pressão de governos e congressos de grandes potências ocidentais, que o acusavam da Rússia e de outros países por interferir nas eleições desses países através do Facebook.

Com informações da AFP, publicado por Fernando Dias.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.