Mark Rutte, secretário-geral da Otan, alerta sobre a ameaça russa e pede aos aliados que intensifiquem a defesa para evitar uma guerra iminente.
Mark Rutte, secretário-geral da Otan, solicitou aos aliados que intensifiquem os esforços de defesa para evitar uma guerra com a Rússia que poderia ser comparável àquelas enfrentadas por gerações anteriores. Durante um discurso em Berlim, Rutte destacou que muitos membros da aliança não percebem a gravidade da ameaça russa na Europa.
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Ele enfatizou a necessidade urgente de aumentar os gastos com defesa e a produção militar, alertando que “somos o próximo alvo da Rússia”. Rutte expressou preocupação com a complacência de alguns aliados, afirmando que “a hora de agir é agora”.
O secretário-geral também mencionou que a Rússia pode estar pronta para usar a força militar contra a Otan em um prazo de cinco anos.
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Enquanto isso, a Ucrânia busca avançar em seus esforços para encerrar a guerra com a Rússia. O presidente Zelensky apresentou aos Estados Unidos uma proposta de paz revisada, após diálogos entre os dois países. Essa informação surge após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, que sugeriu que a Ucrânia precisava “se mexer” e “começar a aceitar as coisas”, argumentando que a Rússia possui uma posição de negociação mais forte.
Com a guerra se aproximando de quatro anos, a Ucrânia, sob pressão da Casa Branca, busca modificar um documento de paz apoiado pelos EUA, que é amplamente considerado favorável à Rússia. Zelensky destacou que “o princípio dos americanos é encontrar um compromisso”, mas reconheceu que questões territoriais complexas ainda precisam ser resolvidas.
Recentemente, uma fonte do governo britânico indicou que a reunião desta segunda-feira se concentraria no uso de ativos russos congelados no Ocidente. Líderes de países como Estônia, Finlândia, Irlanda, Letônia, Lituânia, Polônia e Suécia solicitaram à União Europeia que acelere a tramitação de uma proposta para utilizar esses ativos como forma de financiar a Ucrânia.
Além disso, a Ucrânia busca garantias de segurança dos EUA para ajudar a dissuadir novos ataques da Rússia, evidenciando a necessidade de um apoio mais robusto neste momento crítico.
Autor(a):
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.