Marina Silva rejeita a tarifa proposta pelos EUA com base no desmatamento

O ministro declarou à CNN que os Estados Unidos não estão cumprindo o “dever de casa” em relação às mudanças climáticas.

13/08/2025 19:55

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Marina Silva rejeita a tarifa proposta pelos EUA com base no desmatamento
(Imagem de reprodução da internet).

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, declarou nesta quarta-feira (13), em entrevista à CNN, que a imposição de tarifas sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos é injusta.

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Ela afirma que o governo americano demonstra uma tentativa de estabelecer uma alíquota de 50% sobre produtos brasileiros e que é difícil compreender uma justificativa para tal medida.

A ministra acrescentou que o Brasil está em conformidade com as políticas climáticas, diferentemente dos Estados Unidos.

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O desmatamento diminuiu 46% nos dois primeiros anos em relação a 2022. No Cerrado, a redução foi de 25% e no Pantanal, 77%. Assim, o Brasil está cumprindo sua meta. Quem não cumpre são os Estados Unidos, que abandonaram o Acordo de Paris, afirmou Marina, da CNN.

Na sessão 301, aberta pelo governo americano para investigar práticas protecionistas e comerciais no Brasil, mencionou-se o desmatamento no território brasileiro.

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A ministra declarou que não existia o mesmo nível de preocupação com o país na gestão anterior, na qual, segundo ela, o governo abandonou políticas ambientais, desmantelou o Ibama, reduziu o orçamento e “abriu a porteira”.

Marina afirmou, ainda, que o governo dos Estados Unidos tem buscado interferir nos poderes do Brasil para favorecer aliados políticos que “desmantelaram políticas ambientais”.

COP30

A participação dos Estados Unidos na COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025) permanece não confirmada, abrangendo os dias 10 a 22 de novembro deste ano.

Marina declarou à CNN que essa edição necessita focar na “implementação” das políticas ambientais.

É preciso verificar se as NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) são suficientemente ambiciosas e, caso contrário, ajustá-las para não exceder o aumento de 1,5°C na temperatura média global, afirmou.

A ministra deve elaborar um plano para a execução das decisões já combinadas em Cúpulas anteriores. Além disso, é preciso estabelecer vias para alcançar: o financiamento de investimentos climáticos e o planejamento da transição para o encerramento do emprego de combustíveis fósseis.

Fonte por: CNN Brasil

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