Retorno à Vida: Pequena Sienna Celebra Fim da Longa Espera

Uma jornada extensa de aguardo culminou em momentos de alegria para Sienna Barton, residente de Utah, nos Estados Unidos. Aos cinco anos, a menina finalmente retornou ao seu lar após quase três anos de internação hospitalar. A celebração ocorreu após um delicado transplante de coração realizado no Texas Children’s Hospital.

Sienna nasceu com uma rara condição congênita conhecida como síndrome do coração esquerdo hipoplásico. Essa condição se manifesta com o desenvolvimento incompleto do lado esquerdo do coração, impactando sua capacidade de bombear sangue de maneira adequada. Desde os primeiros anos de vida, a menina necessitou de duas cirurgias cardíacas. Apesar dos procedimentos, Sienna desenvolveu insuficiências cardíacas graves, o que demandou a implantação de um dispositivo mecânico para auxiliar o funcionamento do órgão enquanto aguardava a chegada de um doador compatível.

A espera pelo transplante se estendeu por aproximadamente 28 meses. Durante esse período, a família optou por se mudar temporariamente para Houston, no Texas, para que Sienna permanecesse sob acompanhamento médico constante até a chegada do novo coração. A cirurgia foi conduzida em 25 de junho e foi considerada um sucesso. A recuperação da menina requer uma internação pós-operatória que pode durar entre 90 e 100 dias, prolongando a já longa estadia no hospital.

Sienna permaneceu internada por um total de 975 dias, entrando no hospital com apenas dois anos de idade e saindo já com cinco. O retorno para casa foi marcado por uma recepção calorosa dos vizinhos, que decoraram as ruas com balões, fitas coloridas e cartazes feitos à mão, emocionando a família. A situação demonstra a importância da doação de órgãos para pacientes em condições graves e com longos períodos de espera.

A família Barton expressou sua gratidão pela forte rede de apoio recebida. Francesca Barton destacou a surpresa com a quantidade de pessoas que ofereceram suporte à família durante esse período. Fano Barton ressaltou a transformação no tempo de vida da filha, que entrou no hospital com dois anos e saiu com cinco.

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