Segredos da Longevidade: Estudo Revela Genoma de Supercentenária
Um estudo recente, publicado no periódico Cell Reports Medicine, investigou o genoma de Maria Branyas Morera, uma espanhola que faleceu em agosto de 2024 aos 117 anos e 168 dias, pouco após se tornar a pessoa viva mais velha do mundo. A pesquisa busca entender os fatores que contribuíram para sua notável longevidade, que pode inspirar novas abordagens para o envelhecimento.
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Análise Genética e Estilo de Vida
A equipe de pesquisa, liderada por Manel Esteller, coletou amostras de sangue, saliva, urina e fezes de Branyas antes de examinar seu genoma e compará-lo com os de 75 outras mulheres ibéricas. Os resultados sugerem que a longevidade de Branyas foi resultado de uma combinação de fatores genéticos e de estilo de vida saudável.
Componentes da Longevidade
- Genética: Branyas possuía genes que a protegiam contra doenças comuns relacionadas à idade.
- Estilo de Vida: Ela mantinha uma dieta equilibrada, incluindo azeite, iogurte e seguia um estilo de vida ativo, com caminhadas diárias.
Implicações do Estudo
O estudo destaca que a idade avançada e a má saúde não estão necessariamente ligadas, e que a saúde debilitada na velhice pode ser influenciada por mecanismos biológicos que podem ser alterados. A pesquisa sugere que, ao identificar os genes e proteínas envolvidos no envelhecimento saudável, os pesquisadores podem guiar o desenvolvimento de medicamentos que visem esses elementos específicos.
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Insights Genéticos
A equipe identificou diversos genes que contribuíram para o envelhecimento saudável de Branyas, incluindo um gene associado à função imunológica e à retenção cognitiva, um gene que influencia a eficiência com que o corpo metaboliza gorduras e outro gene associado à saúde do cérebro e a doenças cardíacas relacionadas à idade.
Perspectivas Futuras
Esteller e outros pesquisadores alertam contra tirar conclusões generalizadas do estudo, que se concentra em apenas uma pessoa. No entanto, a pesquisa oferece um ponto de partida promissor para futuras investigações sobre o envelhecimento e pode inspirar o desenvolvimento de intervenções que visem reduzir o tempo em que as pessoas sofrem com doenças relacionadas à idade.
