Maresca decide manter a custódia de Delgatti, que foi julgado e condenado por invasão ao CNJ

O ministro afirmou que não há novos elementos que sustentem a saída do hacker; ele foi condenado por inserir ordem judicial fraudulenta no sistema do CNJ.

19/07/2025 22:49

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Maresca decide manter a custódia de Delgatti, que foi julgado e condenado por invasão ao CNJ
(Imagem de reprodução da internet).

O ministro Alexandre do Moraes, do STF, manteve a prisão do hacker Walter Delgatti, condenado a oito anos e três meses de reclusão por invasão aos sistemas eletrônicos do CNJ.

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O ministro Moraes indeferiu um pedido da defesa, que havia requerido a progressão para o semiaberto, modalidade em que o preso pode deixar o estabelecimento prisional para trabalhar ou estudar.

O ministro afirmou não haver elementos inéditos que sustentem a alteração do regime prisional e considerou que as ações criminosas cometidas por Delgatti foram de “extrema gravidade”. O indivíduo foi detido preventivamente em agosto de 2023.

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A Polícia Federal indiciou, em fevereiro de 2024, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto. Ambos são considerados suspeitos de invasão de sistemas do Judiciário e de prática de falsidade ideológica. A íntegra do relatório (PDF – 38 MB) está disponível.

O propósito das invasões seria a introdução de falsos autos de destruição de cadáveres e ordens de prisão contra Alexandre de Moraes, mediante a falsificação de sua assinatura.

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A parlamentar, conforme alegado pela defesa do hacker, teria quitado um total de R$ 40.000 para a invasão de “qualquer sistema do Judiciário”. Zambelli nega ter contratado ou pago pelas invasões.

Na petição enviada à PF em novembro de 2023, a defesa de Zambelli reforçou a acusação de mitomania de Walter Delgatti Neto. A íntegra (PDF – 1 MB) está disponível.

Na audiência da CPMI de 8 de janeiro, em agosto de 2023, o hacker reiterou que a solicitação do ataque ao site foi feita pela deputada. Na comissão, Delgatti também declarou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia prometido anistia em caso de prática ilícita.

Ariovaldo, advogado do hacker da Vaza Jato, também declarou que Delgatti forneceu à PF detalhes da sala onde esteve, no Ministério da Defesa, para auxiliar na produção de um relatório sobre fragilidades nas urnas eletrônicas.

Com informações da Agência Brasil.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.