O senador Marcos do Val (Podemos-ES) gerou polêmica ao se deslocar para os Estados Unidos durante o período de recessão parlamentar, em contraposição a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O ato ocorreu mesmo com a retenção do passaporte original determinada por ordem judicial. O parlamentar encontra-se sob suspeita de obstrução à Justiça após a divulgação de informações sobre o delegado da Polícia Federal, Fábio Shor, que conduz investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus associados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em fevereiro, a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, manter o bloqueio e a entrega dos passaportes de Duval, incluindo o diplomático. A decisão de manter a medida cautelar se baseou na suspeita de que Do Val fazia parte de um grupo que estaria intimidando policiais federais. Em situações semelhantes, a Polícia Federal informou que a retenção de passaportes diplomáticos é de responsabilidade do Itamaraty.
Em resposta às acusações, o senador afirmou que viajou com toda a documentação diplomática regular e que sua saída do país foi devidamente informada ao Supremo, ao Ministério das Relações Exteriores e ao Senado.
LEIA TAMBÉM!
O parlamentar afirmou que seu passaporte diplomático, válido até julho de 2027, não apresenta restrições e que está enfrentando violações de suas prerrogativas parlamentares. Marcos do Val ressaltou que prossegue com o exercício de seu mandato e mantém agendas institucionais.
O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, preferiu não se manifestar sobre o caso, devido ao inquérito permanecer sob sigilo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Com informações de Matheus Dias
Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan