Marcelo Câmara, antigo assessor de Bolsonaro, encontra-se detido com base em determinação de Moraes

O coronel foi preso por tentar atrapalhar a investigação de um golpe de Estado e está sob o cativeiro da Polícia Federal.

18/06/2025 19:33

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Marcelo Câmara, antigo assessor de Bolsonaro, encontra-se detido com base em determinação de Moraes
(Imagem de reprodução da internet).

Na quarta-feira (18), o coronel Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), teve sua prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A Câmara foi detida em razão de sua tentativa de obstruir a investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado. A medida já foi executada e o réu se encontra sob a custódia da Polícia Federal (PF).

A CNN apresentou os seguintes destaques sobre Marcelo Câmara.

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Com experiência em Operações Especiais e análise de inteligência, com formação nas Forças Especiais do Exército, Cãmara possui uma trajetória profissional com atuação em todo o território brasileiro.

A partir dos anos 1990, desenvolveu expertise no âmbito militar, decorrente da participação em cursos, seminários, workshops e especializações diversas.

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Formação:

Por seis anos, esteve na Amazônia, liderando uma organização militar. Durante esse período, participou de treinamentos e eventos de natureza nacional.

Ademais, o coronel atuou em ações relativas à administração pública.

Em 2015, o militar foi designado oficial de gabinete do Comandante do Exército. Em 2018, exerceu a função de Assessor Parlamentar do Gabinete do Comandante do Exército. Posteriormente, tornou-se assessor de Bolsonaro.

Moraes

Moraes também determinou a instauração de um inquérito contra Câmara e seu advogado, Eduardo Kuntz, que relatou ter discutido com o tenente-coronel Mauro Cid sobre o acordo de delação.

Conforme Moraes, ambos procuraram obter informações sigilosas referentes ao acordo de delação premiada de Cid, o mesmo motivo que resultou na prisão preventiva do general Walter Braga Netto.

O ministro ordenou que Câmara, Kuntz e Cid sejam ouvidos pela Polícia Federal (PF) em até 15 dias.

Moraes apontou que Kuntz manteve conversas conduzidas pelo Instagram e por intermédio de contatos pessoais na Sociedade Hípica de Brasília durante o período em que Câmara estava detido.

O advogado afirmou ao Supremo que conversou com Cid por meio de um perfil que supostamente pertencia à esposa do denunciado, a qual estava impedida de utilizar as redes sociais. As trocas de mensagens foram divulgadas pela revista Veja.

Sob a supervisão de Douglas Porto.

Fonte por: CNN Brasil

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.