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Mapeamentos de cursos d’água, realizados ao longo de três décadas, indicam transformações preocupantes

Pesquisadores identificaram mudanças alarmantes em um estudo realizado no ano anterior.

Por: Sofia Martins

23/07/2025 6:07

5 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Uma nova análise abrangente revela que os quase 3 milhões de rios que atravessam o planeta estão mudando de forma de maneira mais rápida e desigual do que se previa, com sérias implicações para o fornecimento de água potável, ecossistemas, navegação e risco de inundações.

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Pesquisadores empregaram dados de satélite aliados à modelagem computacional para reconstruir o fluxo diário de água de todos os rios do planeta nos últimos 35 anos. O cenário global resultante foi alarmante.

Quase metade (44%) dos maiores rios em regiões de jusante está transportando menos água a cada ano, de acordo com um estudo publicado em dezembro de 2024 na revista Science.

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Conforme apontou Dongmei Feng, autora principal do estudo e professora de hidrologia na Universidade de Cincinnati, sistemas como o Congo (o segundo maior rio da África), o Yangtzé, na China, e a bacia do Rio da Prata, na América do Sul, registraram quedas significativas.

Os pequenos rios de nascente narram outro relato: em áreas predominantemente montanhosas, 17% exibiram elevação no fluxo.

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A pesquisa não investigou as origens dessas transformações, mas os autores indicam que os elementos centrais são a ação humana e a crise climática provocada pelos combustíveis fósseis, que estão modificando os regimes de precipitação e intensificando o degelo das geleiras.

Colin Gleason, coautor do estudo e professor de engenharia civil e ambiental na Universidade de Massachusetts Amherst, declarou que pesquisas anteriores se concentravam unicamente nos rios mais extensos, gerando resultados restritos a áreas e épocas determinadas.

As metodologias empregadas nesta pesquisa possibilitaram analisar “tudo em todos os lugares simultaneamente”, afirmou ele à CNN. Apesar disso ainda não proporcionar a precisão local de outros trabalhos, “acreditamos que este talvez seja o mapa mais preciso do fluxo dos rios já feito”, declarou.

A conclusão de Gleason: “Meu Deus, os rios do mundo são bem diferentes do que imaginávamos”. Alguns estão mudando 5% ou até 10% ao ano, apontou o relatório. “Essa é uma mudança muito, muito rápida”, acrescentou.

“Os rios são como os vasos sanguíneos da Terra” e alterações em seu fluxo têm efeitos profundos, afirmou Feng.

Quedas acentuadas no fluxo de rios em sua porção final diminuem a quantidade de água disponível nas áreas mais extensas de diversos rios do mundo, indica o estudo. Isso resulta em menor oferta de água doce para consumo humano, irrigação de plantações e criação de animais.

Diminuições na velocidade também diminuem a habilidade dos rios de transportar sedimentos – provenientes de terra e pequenas rochas. Isso acarreta consequências sérias, uma vez que esses sedimentos são cruciais para a formação de deltas, que proporcionam proteção natural contra a elevação do nível do mar.

Em rios pequenos, o aumento do derretimento de gelo e neve, consequência do aquecimento global, pode gerar fluxos mais rápidos que apresentam benefícios, tais como a oferta de nutrientes para os peixes e a facilitação de sua migração.

Existe um problema. O aumento da velocidade da água pode causar uma surpresa indesejada nos planos de hidrelétricas em regiões como o Himalaia, já que mais sedimento é transportado rio abaixo, podendo entupir a infraestrutura.

O aumento da velocidade também pode intensificar inundações. A pesquisa apontou um incremento de 42% em grandes enchentes nos rios de montanha durante os 35 anos estudados. Gleason mencionou Vermont, que experimentou inundações severas nas últimas estações quentes, devido a fatores como as mudanças climáticas – que estão elevando a intensidade das chuvas – e da intervenção humana no curso natural dos rios.

Hannah Cloke, professora de hidrologia na Universidade de Reading, que não participou do estudo, afirmou que o escopo amplo da pesquisa, incluindo os menores rios, é fundamental.

“Algumas das inundações mais mortais não ocorrem necessariamente nos grandes rios que você imaginaria”, disse ela à CNN. “Em vez disso, estão ligadas a rios pequenos ou mesmo a cursos d’água que costumam estar secos, mas que, de repente, se enchem e arrastam pessoas, carros e edifícios.”

O passo seguinte é compreender precisamente o motivo pelo qual esses fluxos estão mudando com tanta velocidade e como lidar com isso.

A atividade humana estabelece uma ligação direta com as transformações no ciclo da água – essencial para a vida”, declarou Cloke. Proteger os rios implica reduzir significativamente o consumo de combustíveis fósseis, adaptar-se às mudanças já em curso e enfrentar os impactos indiretos das ações humanas, como a modificação de leitos fluviais e a construção em áreas de várzea, complementou.

“Os rios são criaturas dinâmicas e belas”, afirmou Cloke, “e os seres humanos nunca deveriam subestimá-los ou desperdiçar os recursos que eles nos fornecem.”

Estudos indicam que as alterações climáticas impactam as espécies de peixes de água doce.

Fonte por: CNN Brasil

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Autor(a):

Sofia Martins

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.

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