Refit Apresenta Segundo Parecer Contestando Interdição pela ANP
A Refit (Refinaria de Manguinhos) divulgou um segundo parecer técnico independente, buscando contestar a interdição de sua unidade pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ocorrida em 26 de setembro de 2025.
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O novo relatório foi elaborado pela AmSpec e concluiu que as cargas transportadas pelos navios Madelyn Grace e Oinoussian Star –inspecionadas pela ANP– não possuem especificações técnicas compatíveis com gasolina automotiva.
A íntegra do relatório está disponível em formato PDF (405 kB).
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Refit Argumenta que Cargas Não São Gasolina
A Refit afirma que os produtos apreendidos não são gasolina acabada, conforme classificação da ANP, mas sim condensado de petróleo ou óleo bruto leve.
A agência reguladora interditou a refinaria Refit após identificar suspeitas de importação de gasolina pronta, prática proibida para refinarias que devem processar o petróleo internamente.
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A ANP também apontou falhas operacionais e irregularidades na declaração das cargas, motivando a suspensão das atividades da unidade.
Primeiro Parecer Apontava Características de Óleo Bruto
O primeiro parecer, elaborado pelo químico Ilidio Lazarieviez Antônio, apresentado em 14 de outubro pela Refit, indicou que as cargas dos navios apresentavam características compatíveis com óleo bruto, com octanagem inferior à exigida para gasolina automotiva.
Refit Alega Prejuízo e Solicita Revogação
A Refit argumenta que a interdição é injustificada e causa prejuízo a cerca de 2.500 empregos diretos e indiretos. A empresa afirma ter implementado melhorias administrativas e técnicas para atender às exigências da ANP e solicita a revogação da medida cautelar.
A Manguinhos recorreu administrativamente contra a decisão da ANP e ingressou com medidas judiciais para contestar a interdição, porém, as solicitações foram negadas. A ANP mantém a interdição da refinaria até a publicação desta notícia.
