Mais de 80 vítimas em 24 horas, o total de mortos em Gaza ultrapassa 56 mil
Desde outubro de 2023, no mínimo 66 crianças faleceram por causa da fome e da desnutrição naquela região.
O número de mortos na Faixa de Gaza em razão dos ataques israelenses ultrapassou 56.400 no sábado (28), após 81 corpos serem levados aos hospitais do enclave ontem, de acordo com a contagem diária divulgada pelo Ministério da Saúde local, que não contabiliza mortes indiretas por doença ou pelo colapso do sistema sanitário. “Um total de 81 martírios e 422 feridos chegaram aos hospitais da Faixa de Gaza nas últimas 24 horas”, declarou a pasta de Saúde, que ressaltou que um número desconhecido de vítimas permanece sob os escombros e nas estradas, fora do alcance de ambulâncias ou equipes de Defesa Civil.
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Adicionalmente, pelo menos 34 indivíduos faleceram na madrugada do sábado em novos ataques israelenses na Faixa de Gaza, de acordo com fontes médicas, incluindo dez integrantes da família Amsha em um ataque noturno contra sua barraca na cidade de Gaza. Em Khan Younis, morreram mais seis pessoas, entre elas três irmãos, e no norte, pelo menos duas pessoas foram mortas no bombardeio israelense à escola Adnan Al Alami, que acolhe deslocados a noroeste da Cidade de Gaza, e duas crianças foram mortas em um ataque a uma residência em Jabalia, conforme a agência de notícias palestina “Wafa”.
Dois membros da família Al Hamidi foram mortos no centro da Faixa de Gaza, em um ataque envolvendo um grupo de pessoas em Deir al Balah, conforme reportado pela “Wafa”, onde tropas israelenses estão intensificando seus ataques a leste do campo de refugiados de Bureij. Desde outubro de 2023, pelo menos 66 crianças morreram de fome e desnutrição na Faixa de Gaza, relataram fontes médicas, após a morte há dois dias na Cidade de Gaza de Ahmad Bahaa Tlaib, que tinha apenas dois meses de idade.
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Publicado por Luisa Cardoso com informações da EFE
Fonte por: Jovem Pan
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Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.
