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Mais de 60% dos idosos brasileiros relataram ter vivenciado quedas

Pesquisa indica que 90% das pessoas vivem com o temor de perder suas economias, o que evidencia a fragilidade dos idosos no Brasil.

Por: Lara Campos

15/09/2025 9:52

8 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Quedas frequentes e o temor constante de cair têm prejudicado significativamente a qualidade de vida de idosos no Brasil. De acordo com o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), esses incidentes são a principal causa de lesões graves entre a população idosa, impactando diretamente a mobilidade, a saúde mental e a autonomia funcional. Dados nacionais indicam que um a cada quatro idosos experimenta pelo menos uma queda ao longo de um ano, um índice que atinge 40% entre aqueles com mais de 80 anos.

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Um novo levantamento de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Itajubá (MG) e do Centro Universitário Ages (BA) aponta uma realidade preocupante. O estudo, com 400 idosos acompanhados na Atenção Primária de Saúde no bairro do Belenzinho, na zona leste de São Paulo, identificou uma incidência de quedas de 63%, significativamente superior à média global de 25% a 33%. Os resultados foram divulgados na Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

O estudo que conduzimos apresentou dados significativamente superiores à média global: 63% dos idosos relataram já ter sofrido quedas e 90% expressaram sentir medo de cair. Uma parcela dessa disparidade pode ser atribuída às características do próprio bairro e das residências, segundo o professor doutor Luciano Vitorino, autor da pesquisa. “A maioria das casas era de estrutura simples, com pouca ou nenhuma adequação para garantir a segurança. Considerando que cerca de dois terços das quedas ocorrem em ambientes internos, essa situação potencializa o risco”, declarou ele, que também atua na área de envelhecimento, saúde mental e espiritualidade em saúde.

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O pesquisador ressaltou que o ambiente urbano também se mostrou desfavorável, aumentando o risco de quedas. Adicionalmente, destacou os desafios do espaço público na região, como calçadas irregulares, escadas sem corrimão e iluminação precária, o que intensifica a insegurança para a locomoção, afirmou Vitorino.

A incidência do receio de cair também despertou a atenção dos pesquisadores: oito em cada dez idosos consultados na UBS paulistana manifestaram essa apreensão. “Esse temor não é meramente uma reação emocional, mas um fator que influencia ativamente a ocorrência de novas quedas. O idoso se torna menos ativo, perde massa muscular e equilíbrio, elevando ainda mais o risco”, alertou o professor.

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A pesquisa evidenciou que o receio de quedas está diretamente ligado à perda da independência. “Frequentemente, uma primeira queda é um evento muito traumático. O medo, embora benéfico em certa medida por promover maior precaução, quando exacerbado, impede o idoso de deixar a casa e realizar atividades cotidianas. Isso pode resultar em ansiedade, depressão e até mesmo isolamento social”, declara a geriatra Thais Ioshimoto, do Einstein Hospital Israelita.

O receio de quedas estabelece um círculo vicioso perigoso. A pessoa evita atividades que envolvam movimento, o que leva à perda de condicionamento físico e, consequentemente, ao aumento do risco de quedas. A falta de mobilidade também compromete a saúde do sistema cardiovascular, respiratório e metabólico, afetando a autonomia do idoso e sua dependência de familiares.

A análise do geriatra do Einstein revelou que o perfil da amostra contribui para a compreensão dos elevados índices. “Havia uma população mais doente: 92% dos idosos participantes apresentavam alguma doença crônica, 90% utilizavam medicamentos e 62% relataram ter uma percepção negativa da própria saúde. Ademais, 54% expressaram insatisfação com a vida, o que representa um indicativo relevante de possíveis quadros de depressão e ansiedade, que são fatores de risco para quedas.”

A médica ressalta que, no grupo de idosos, a queda é um dos principais alertas nas consultas geriátricas. Inclui-se na consulta de rotina a questão sobre histórico de quedas. Se um idoso relatar ter caído no último ano, isso já indica um risco, sendo a principal preocupação a consequência, como uma fratura no quadril, que pode necessitar de cirurgia e afetar permanentemente a autonomia.

Fatores de risco.

O estudo identificou que a idade avançada, o sexo feminino, a percepção negativa da saúde, internações recentes e o declínio da função cognitiva elevam o risco de quedas. “As mulheres são mais vulneráveis devido à maior incidência de osteoporose e à menor massa muscular após a menopausa, além de frequentemente passarem mais tempo em casa, ambiente propício a quedas”, acrescentou Vitorino.

A situação socioeconômica também é um fator relevante. Moradias inadequadas, sem adequações, em áreas com infraestrutura deficiente, configuram um ambiente de risco elevado. As comorbidades, como diabetes, doenças cardiovasculares e neurológicas, também influenciam, devido ao impacto na mobilidade e atenção, e à necessidade de uso de medicamentos que podem provocar tontura ou sonolência, afirmou o pesquisador.

A geriatra do Einstein complementa essa análise, ressaltando a importância do perfil clínico dos participantes. “O estudo revela que 70% dos idosos avaliados possuíam doenças cardíacas e 50% apresentavam condições neurológicas. Compreendemos que problemas como AVC ou neuropatias afetam diretamente a mobilidade, o que, por sua vez, eleva o risco de quedas”, declarou.

Prevenção de quedas

É positivo que diversas quedas possam ser evitadas. “Nosso objetivo não é apenas evitar quedas, mas assegurar que as pessoas possam envelhecer com segurança e dignidade. Isso compreende preservar a habilidade de se locomover, cuidar da higiene pessoal, participar da vida social e manter sua autonomia”, afirmou Vitorino.

Especialistas destacam a relevância de atividades físicas, notadamente as de resistência, que fortalecem a musculatura. “Não é suficiente caminhar, é necessário adquirir massa muscular. Isso pode ser alcançado com o peso corporal, através da calistenia, mas o desenvolvimento e a manutenção muscular são cruciais”, afirmou Ioshimoto. Ademais, uma nutrição adequada, com ênfase em proteínas, contribui para a saúde óssea e muscular.

A segurança, sobretudo em ambientes protegidos como a residência, é fundamental para a proteção dos idosos. Modificações simples, como a instalação de apoios de banho, a remoção de carpetes soltos, o aumento da luminosidade, o alinhamento de degraus e a organização dos móveis para garantir a livre movimentação, são cruciais.

Nas unidades básicas de saúde, são implementadas estratégias que contemplam a avaliação contínua da visão e audição, juntamente com a análise do uso de medicamentos, notadamente os psicotrópicos e cardiovasculares, que elevam o risco de quedas. Ademais, programas de exercícios físicos para a terceira idade, tais como grupos de caminhada, sessões de alongamento ou a prática do Tai Chi Chuan, apresentam resultados positivos.

“Essas medidas não representam um alto investimento, porém geram uma grande melhoria na vida dos idosos”, ressaltou Vitorino. Por fim, ele enfatiza: “Queda não é comum na terceira idade. Com um ambiente mais seguro, um estilo de vida ativo e acompanhamento adequado, é possível evitar a maioria das quedas e assegurar mais saúde, autonomia e qualidade de vida para nossos idosos”, concluiu o autor do estudo.

Descubra 5 maneiras de prevenir quedas de idosos em residências.

Fonte por: CNN Brasil

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Foto do Lara Campos

Autor(a):

Lara Campos

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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