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Mais de 100 mil estudantes superam crise e violência para disputar o ‘Enem do Haiti’

“Exemplo de resiliência”, afirmam haitianos ouvidos pelo Brasil de Fato.

Por: Marcos Oliveira

24/07/2025 9:11

5 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

As provas do bacharelado, um exame nacional haitiano correspondente ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no Brasil, finalizaram, na última semana, um período problemático para a educação no país caribenho, que enfrenta uma crise política e humanitária complexa e viu centenas de instituições de ensino fechadas ou destruídas por grupos armados. O Haiti obteve sucesso ao realizar quatro dias de provas para 109 mil estudantes do último ano do ensino médio.

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Para estudantes e professores haitianos, ouvidos pela Brasil de Fato, o ocorrido representa a resiliência de um sistema educacional significativamente afetado, tanto pela violência quanto pela falta de apoio do governo.

A organização se mostrou particularmente desafiadora em áreas assoladas pela violência de gangues armadas. Em Porto Príncipe, capital do país, novos centros precisaram ser abertos para receber os candidatos, por vezes em espaços que não ofereciam as melhores condições para aquela atividade. Em outras cidades da região sudoeste, as autoridades decidiram manter os locais de prova nas escolas habituais, mesmo em zonas onde grupos irregulares impedem a entrada das forças de segurança do Estado.

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Mais de 95% dos inscritos em todo o país compareceram ao exame, e, apesar do clima de medo e tensão em alguns municípios, não houve registros de incidentes durante a semana.

A reportagem do Brasil de Fato visitou a região de Pignon, no departamento do Norte do país, onde dialogou com estudantes que se mostraram satisfeitos com a organização e impressionados pela quantidade de inscritos. O exame comprova a conclusão do ensino médio e é um diploma por si só, mas também é essencial para ingressar na universidade, embora a prova não se altere em função do curso selecionado. Destarte, trata-se de um exame nacional e universal de avaliação dos conhecimentos do ensino médio.

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Educação em crise: desigualdade aumenta.

A situação no Haiti é marcada pela influência de grupos armados e o sistema educacional não está isento dessa realidade. Na capital, diversas escolas e colégios foram obrigadas a fechar suas portas nos últimos anos, muitas delas parcialmente destruídas pelas gangues.

Outras empresas, em áreas de livre circulação, precisaram ajustar seus horários e infraestruturas para receber múltiplas instituições em um único espaço.

Infelizmente, escolas foram fechadas, pais foram afastados, alunos foram expulsos. Atualmente, existem escolas que operam em prédios alugados. O colégio Alexandre Pétion, em Bel-Air, por exemplo, o mais antigo do país e fundado em 1816, hoje funciona em outro município, explica o professor de filosofia e politólogo Edmond Tony.

Haitianos identificam um aumento da desigualdade, notadamente entre crianças refugiadas em abrigos, que necessitam se locomover entre municípios para frequentar escolas improvisadas, e jovens que residem em bairros mais favorecidos e seguros.

O setor público tem enfrentado prejuízos significativos pela ausência de apoio das autoridades. A escola pública, que antes era vista como de alta qualidade, tem perdido importância em relação às instituições privadas, sejam elas religiosas ou não.

Professores demonstram

Em janeiro deste ano, sindicatos de professores promoveram uma greve geral, solicitando melhores condições de trabalho, reajuste salarial, pagamento de salários atrasados e, principalmente, asseguranças de segurança mínima para a condução das aulas em condições adequadas – demandas que também receberam apoio de movimentos estudantis.

A falta de uma resposta efetiva do governo prolongou a greve por vários meses, causando impacto em diversas entidades regionais e educacionais do país.

Na terça-feira passada (15), durante a aplicação das provas do “bacharelado”, o ministro da Educação, Augustin Antoine, compareceu em uma tentativa de oferecer esclarecimentos. Na rádio e televisão nacional haitiana (RTNH), ele divulgou o que classificou como “colapso” do sistema educacional.

O ministro afirmou que a escola haitiana não está mais formando cidadãos, mas sim jovens fracos, desorientados, sem referências, citando dados alarmantes: de um milhão de crianças que ingressam no ensino fundamental, apenas 188 mil (menos de 20%) chegam ao nono ano.

A reação dos sindicatos ocorreu após o encerramento do exame nacional. Em coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (18), representantes da Central Unitária dos Trabalhadores dos Setores Público e Privado do Haiti (CUTSPPH) manifestaram-se como “chocados” e denunciaram “a atitude irresponsável” do ministro.

A população não deseja receber análises, mas sim ações e respostas. Atualmente, professores, alunos e pais necessitam de um gestor que apresente soluções para transformar a escola em um ambiente acolhedor de aprendizado, afirmaram os manifestantes.

Ao Brasil de Fato, o politólogo Edmond Tony afirmou que, caso as declarações do ministro sejam verdadeiras em termos de dados, é de “reconhecer a resiliência dos profissionais e alunos da escola haitiana”.

Se em vez de 10 meses de aulas, são fornecidos apenas 8 ou 6 meses, é óbvio que não se estuda a integralidade dos programas. Mas nem por isso se pode dizer que a escola desapareceu. Continuamos com uma escola universal, com um bacharelado que tem diversas especialidades […], e alunos que brilham quando são enviados no exterior.

Fonte por: Brasil de Fato

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Foto do Marcos Oliveira

Autor(a):

Marcos Oliveira

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.

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