Maierovitch defende que o questionamento ao STF deve ser feito pelas instâncias judiciais internacionais

De acordo com o especialista, os tribunais internacionais possuem a competência para examinar as decisões proferidas pelo Poder Judiciário brasileiro, r…

22/07/2025 1:01

1 min de leitura

Maierovitch defende que o questionamento ao STF deve ser feito pelas instâncias judiciais internacionais
(Imagem de reprodução da internet).

O professor e jurista Wálter Maierovitch analisou no WW nesta segunda-feira (21) as alternativas legais para contestar decisões polêmicas do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele defendeu que o recurso adequado seria à via internacional, que possui jurisdição reconhecida pelo Brasil desde o período de Fernando Henrique Cardoso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Maierovitch ressaltou que tanto o Tribunal Internacional quanto os tribunais regionais de direitos humanos podem examinar e, inclusive, anular decisões do STF no âmbito do direito internacional. Essa via jurídica se opõe a esforços de buscar intervenção por meio de pressão política externa.

Há críticas aos pedidos de sanções internacionais.

O especialista manifestou críticas específicas à tática de buscar punições contra o Brasil por parte de Donald Trump. Ele considerou essa abordagem inadequada e que atenta à soberania nacional. Para ilustrar o emprego correto dos instrumentos internacionais, mencionou o caso da África do Sul, que apresentou uma denúncia contra Israel em relação a acusações de genocídio perante um tribunal internacional.

Leia também:

Maierovitch também discutiu a questão da soberania nacional nas relações internacionais. Ele criticou a perspectiva do STF como um “banco de negócios”, em referência a alegações de acordos envolvendo questões comerciais e decisões judiciais entre o Brasil e os Estados Unidos.

Fonte por: CNN Brasil

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.