Maersk avança em testes com etanol e mira descarbonização no transporte marítimo até 2040
A.P. Moller – Maersk avança com testes promissores de etanol para descarbonização, mirando emissões líquidas zero até 2040 e novas misturas inovadoras.
Maersk Avança em Testes com Etanol para Descarbonização
A A.P. Moller – Maersk, reconhecida como líder global no transporte marítimo de contêineres, anunciou nesta sexta-feira (5) que os testes iniciais com etanol em combustíveis para navios foram bem-sucedidos. A empresa dinamarquesa está expandindo as avaliações para uma mistura de 50% de etanol.
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A Maersk vê no etanol uma alternativa viável para diversificar suas estratégias de descarbonização nos mares. O setor de transporte marítimo é responsável por aproximadamente 3% das emissões globais de gases de efeito estufa.
Potencial de Mercado e Iniciativas da Maersk
O uso de etanol no transporte marítimo pode abrir um novo mercado para o produto. Em outubro, a Maersk divulgou os resultados dos primeiros testes com uma mistura de 10% de etanol em combustível marítimo, reunindo executivos do setor, incluindo o segundo maior produtor global, após os Estados Unidos.
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Emma Mazhari, responsável pelos Mercados de Energia da Maersk, destacou a importância de explorar diferentes opções de combustíveis para que a indústria marítima alcance suas metas climáticas. A empresa, que detém 15% do mercado mundial de transporte marítimo, visa emissões líquidas zero até 2040.
Novos Testes e Futuro Sustentável
Os testes iniciais, realizados em outubro e novembro, envolveram uma mistura de 10% de etanol e 90% de metanol, confirmando a segurança e eficácia da mescla. Com base nos resultados, a Maersk agora avança para uma nova fase, testando uma mistura de 50% de etanol e 50% de metanol no navio Laura Maersk, o primeiro porta-contêineres bicombustível do mundo.
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Além do teste com a mistura E50, a Maersk planeja realizar um experimento utilizando 100% de etanol. Mazhari ressaltou que o etanol possui um histórico comprovado e uma infraestrutura já estabelecida, representando um caminho adicional para a descarbonização.
A companhia encomendou embarcações bicombustíveis em 2021 e espera ter 19 navios desse tipo operando até 2025.
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












