Mãe e filha foram libertadas de cativeiro após a intervenção de um morador no Paraná, que recebeu mensagens de pedido de socorro
Indivíduo foi detido sob suspeita; a razão primária do delito, segundo a polícia, era de natureza econômica.
A mãe e a filha foram resgatadas no sábado (12), em Pinhais (PR), região metropolitana de Curitiba, após terem sido mantidas em cativeiro privado por dois dias. O suspeito, Glauber Gandra Severino, foi preso em flagrante. A Polícia Militar do Paraná informou que as equipes foram acionadas por um vizinho após encontrar bilhetes das vítimas pedindo ajuda, que indicaram o apartamento onde se encontravam.
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“Preciso de ajuda, pois estou em regime de prisão privada nesta quinta-feira (10 de julho) pela manhã. Eu e minha mãe”, diz um dos bilhetes. “Se a polícia vier, sem alarme, por favor. É melhor entrarem pela sacada”. “Ajude-nos, pois não é nosso usar o celular”.
Ao entrar forçadamente no apartamento, a polícia encontrou as duas mulheres amarradas em um quarto. Elas informaram que o suspeito havia fugido, pulando para o apartamento vizinho. Com o apoio de outro morador do condomínio, também policial militar, os agentes conseguiram entrar no imóvel ao lado das vítimas e encontraram o suspeito. Ele foi preso em flagrante.
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As vítimas informaram à polícia que já conheciam Glauber, pois ele havia se envolvido romanticamente com uma prima delas. Além disso, em 2023, ele residiu no mesmo prédio onde mãe e filha moravam, o que lhe proporcionou acesso às chaves de entrada do edifício.
Conforme relatado pelo delegado responsável pelo caso, Glauber entrou no apartamento na quinta-feira (10), enquanto uma das mulheres estava ausente, indo à farmácia. Após acessar o local, ele manteve ambas confinas em um quarto por grande parte do tempo. A principal motivação do crime, segundo a polícia, foi financeira.
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As mulheres foram atendidas por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), acionada para o local, e encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pinhais. Após serem liberadas pela equipe médica, foram acompanhadas até a delegacia da Polícia Civil do Paraná (PCPR), onde prestaram depoimento.
Com informações do Estadão Conteúdo.
Publicado por Nótaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












