Macron defende que a UE deve participar das negociações com a Rússia
O líder francês destacou que a segurança da Ucrânia e de todos os países da Europa necessita de garantias.
Enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, se prepara para uma reunião tripartite envolvendo-o, o presidente russo Vladimir Putin e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, o presidente francês Emmanuel Macron propôs a inclusão de um líder europeu na mesa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Acredito que, como acompanhamento, provavelmente precisaríamos de uma reunião quadrilateral. Porque quando falamos de garantias de segurança, falamos de toda a segurança do continente europeu”, declarou ele.
Atualmente, parece pouco provável que Trump concorde com essa proposta, pelo menos no curto prazo, durante seus esforços para finalizar a guerra.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No entanto, o argumento de Macron enfatiza o quão importante é não apenas para a Ucrânia nas negociações de hoje, mas também para o restante da Europa.
<h2 id="compreenda-o-conflito-na-ucrania”>Compreenda o conflito na Ucrânia.
A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e atualmente controla aproximadamente um quinto do território do país vizinho.
Leia também:
Israel autoriza visita do CICV a prisioneiros palestinos – crise humanitária exposta
EUA iniciam retirada de tropas da Romênia em meio a tensões com a Rússia e críticas do Partido Republicano
EUA criam força-tarefa para responder ao Furacão Melissa e enviam equipes de ajuda ao Caribe
Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
A Rússia avança gradualmente no leste, e Moscou não demonstra intenção de renunciar aos seus objetivos militares centrais. Paralelamente, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defende a busca por um acordo de paz.
A Ucrânia tem intensificado seus ataques em território russo, afirmando que as ações buscam danificar a infraestrutura vital do exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, com inclusão de operações com drones. Ambos os lados negam o alvo de civis, contudo, milhares de mortes ocorreram no conflito, sendo a grande maioria deles ucranianos.
Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, embora nenhum dos lados divulgue números de baixas militares. Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.












