Macron afirma que o plano de Israel para Gaza é um desastre iminente
O presidente francês declara que os reféns israelenses e o povo de Gaza serão as primeiras vítimas da estratégia.

O presidente francês Emmanuel Macron denunciou, na segunda-feira (11), os planos de Israel de intensificar sua operação militar em Gaza como um “desastre iminente” e propôs uma aliança internacional com um mandato da ONU para estabilizar a Faixa de Gaza.
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O governo israelense aprovou na sexta-feira (8) um plano estratégico para tomar o controle de Gaza City, com o propósito principal de derrotar o Hamas e finalizar o conflito na área.
O acordo contempla o fim das armas do Hamas e a soltura de cerca de 50 reféns ainda mantidos pela organização, dos quais se estima que 20 estejam vivos. Busca-se, ainda, a desmilitarização total da área de Gaza, com Israel exercendo o controle absoluto da segurança após o término do conflito.
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A declaração do governo israelense sobre a expansão de suas operações em Gaza e nos campos de Mawasi, juntamente com a reocupação, anuncia um desastre de magnitude sem precedentes e um movimento em direção a uma guerra interminável, afirmou o presidente francês, em comentários enviados por seu gabinete à imprensa.
O presidente Macron reiterou que os reféns israelenses e o povo de Gaza permanecem as primeiras vítimas dessa estratégia. Ele também enfatizou o pedido para que Israel alcance um cessar-fogo permanente, visando finalizar o conflito no território palestino, que já persiste por quase três anos.
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Compreenda o conflito na Faixa de Gaza
O conflito em Gaza iniciou-se em 7 de outubro de 2023, após o Hamas realizar um ataque terrorista contra Israel.
Mil e duzentos indivíduos do grupo extremista palestino assassinaram e sequestraram 251 reféns naquele dia.
As forças israelenses lançaram uma grande operação, com ataques aéreos e terrestres, buscando resgatar os reféns e neutralizar o Hamas.
Os confrontos ocasionaram a destruição do território palestino e o deslocamento de aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, que representam mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, conforme dados da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).
Desde o início do conflito, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, liderado pelo Hamas, não diferencia entre civis e combatentes na contagem, mas relata que mais de metade dos falecidos são mulheres e crianças. Israel alega que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo extremista.
Alguns reféns foram recuperados por meio de dois acordos de cessar-fogo, e uma parte por meio das ações militares.
As autoridades estimam que aproximadamente 50 reféns ainda se encontrem em Gaza, com cerca de 20 deles vivos.
Com o conflito em curso, a crise humanitária piora continuamente no território palestino. A ONU relata que mais de mil indivíduos perderam a vida ao tentar obter alimentos, desde maio, quando Israel alterou o sistema de distribuição de ajuda na Faixa de Gaza.
Diariamente, surgem relatos de mortes por inanição devido à falta de assistência na Faixa de Gaza.
Israel alega que a guerra cessará quando o Hamas se rende, e o grupo extremista exige aprimoramento da situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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