Má qualidade do sono eleva o risco de 172 doenças, revela estudo

Cerca de 92 patologias exibiram um risco 20% superior de ocorrência em indivíduos com hábitos de sono inadequados.

05/08/2025 15:13

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Má qualidade do sono eleva o risco de 172 doenças, revela estudo
(Imagem de reprodução da internet).

Uma pesquisa revelou que a qualidade do sono pode estar associada a um risco elevado de 172 doenças, como demência, Parkinson e diabetes. O estudo, publicado no final de julho na revista Health Data Science, enfatiza a importância da regularidade do sono na prevenção de enfermidades.

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Pesquisadores examinaram dados objetivos de sono de 88.461 adultos no UK Biobank, um extenso banco de dados biológicos do Reino Unido. Com base em informações obtidas por actigrafia – exame que monitora os padrões de sono e vigília ao longo do tempo – e registradas durante 6,8 anos, eles detectaram que 92 doenças apresentaram mais de 20% do risco associado a hábitos de sono inadequados.

A pesquisa indica que horários de sono irregulares estão associados a um risco 2,57 vezes maior de cirrose hepática. Já a baixa estabilidade do sono elevou o risco de gangrena em 2,61 vezes.

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O trabalho também refuta alegações prévias de que a “hora de sono prolongada” (superior a nove horas) é prejudicial à saúde. Apesar de relatos subjetivos terem associado o sono prolongado a maior risco de acidente vascular cerebral e doenças cardíacas, dados objetivos demonstraram essa relação em apenas uma doença.

“Nossas descobertas evidenciam a relevância subestimada da regularidade do sono”, afirma o professor Shengfeng Wang, autor sênior do estudo, em comunicado à imprensa. “É preciso ampliarmos nossa definição de sono de qualidade para além da simples duração.”

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O sono de qualidade influencia positivamente a saúde.

Este não é o primeiro estudo a relacionar a má qualidade do sono a riscos de doenças. Pesquisas anteriores já demonstraram que a privação do sono pode elevar o risco de demência, ansiedade, depressão e até mesmo acelerar o envelhecimento cerebral.

Um estudo publicado em outubro do ano anterior na revista médica Neurology demonstrou que indivíduos na faixa etária entre 40 e 60 anos com hábitos de sono prejudiciais podem exibir sinais de envelhecimento cerebral. Para “sono ruim”, os pesquisadores definiram a ocorrência de dificuldades para dormir ou despertares frequentes.

Outro estudo publicado em maio deste ano indicou que poucas noites de sono insuficiente já podem causar danos ao coração, elevando o risco de insuficiência cardíaca e doença arterial coronariana.

Em 2023, estudos ligaram a má qualidade do sono a um risco elevado de ansiedade e à diminuição do bem-estar emocional, podendo levar à infelicidade e depressão. Noites mal dormidas também foram associadas ao acúmulo de placas perigosas nas artérias do corpo.

Para melhorar o sono, é importante adotar hábitos saudáveis, como estabelecer uma rotina regular de horários, criar um ambiente propício ao descanso e evitar o consumo de estimulantes antes de dormir.

Considerando esses resultados, é importante incorporar o sono de qualidade entre os pilares de uma vida saudável. Uma sugestão para melhorar o sono é estabelecer uma rotina de higiene do sono no cotidiano. Esse conceito abrange uma variedade de práticas e estratégias para assegurar uma noite de descanso adequada.

Abaixo, as recomendações para uma higiene do sono adequada são:

Um bom descanso noturno pode prevenir memórias indesejadas, segundo um estudo.

Fonte por: CNN Brasil

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