Luxemburgo realiza primeiro investimento da Zona do Euro em bitcoin através de ETFs

País anuncia investimento em criptomoeda através de ETFs, visando diversificar seu portfólio de ativos financeiros.

14/10/2025 12:16

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Luxemburgo Realiza Primeiro Investimento em Bitcoin na Zona do Euro

Na última sexta-feira, 10, Luxemburgo anunciou que se tornou o primeiro país da Zona do Euro a investir em bitcoin. O governo informou que essa aplicação visa diversificar o portfólio do Fundo Soberano Intergeracional de Luxemburgo e garantir a presença do país no mercado de criptomoedas.

Em comunicado, uma agência governamental revelou que parte das reservas foi alocada em ETFs de bitcoin. Além disso, o governo destacou que Luxemburgo está “rapidamente se transformando em um hub para empresas sérias do mercado de criptomoedas”.

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Comprometimento com o Mercado Cripto

O investimento em bitcoin é visto como uma demonstração do “comprometimento” do país em “apoiar tendências de investimento emergentes e voltadas para o futuro”. Essa estratégia faz parte de um plano mais amplo para o mercado cripto.

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O governo afirmou que o centro financeiro de Luxemburgo busca se posicionar como um líder europeu em ativos digitais. Recentemente, várias empresas e projetos do setor cripto decidiram estabelecer suas operações na Europa, escolhendo Luxemburgo como sede.

Pioneirismo e Inovação Financeira

Luxemburgo reafirma seu papel como pioneiro na promoção da inovação financeira e como um centro dominante na Europa para fundos alternativos. O investimento em bitcoin está incluído no orçamento nacional para 2026, que ainda precisa ser aprovado pelo parlamento.

A alocação na criptomoeda representará 1% do portfólio total do Fundo Soberano Intergeracional. Novas regras permitem que o fundo destine até 15% de seus recursos para “investimentos alternativos”, incluindo criptomoedas.

Seleção de ETFs e Riscos Operacionais

O governo também informou que a escolha de investir em bitcoin se deu por meio de uma “seleção de ETFs”, visando “evitar riscos operacionais”. Assim, o país não está acumulando diretamente unidades da criptomoeda.

O anúncio de Luxemburgo surge em um contexto de crescente interesse de países pelo bitcoin. Os Estados Unidos, por exemplo, criaram uma reserva específica da criptomoeda neste ano, enquanto a República Tcheca iniciou estudos sobre a possibilidade de criar uma reserva do ativo.

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.