Indicação ao STF: Jurista Defende Nome Feminino Negro
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A antecipação da aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso cria uma oportunidade no Supremo Tribunal Federal (STF) e intensifica a disputa política pela próxima indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Diversos nomes são considerados, incluindo o advogado-geral da União, Jorge Messias, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Para a jurista Amanda Vitorino, o momento exige uma escolha que reflita a representatividade. “Enquanto mulher negra periférica, entendo que o próximo nome a ser indicado deve ser o de uma mulher negra no STF. Isso é muito importante”, afirmou em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato.
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Vitorino enfatizou que a indicação de uma mulher negra representaria um marco histórico, corrigindo desigualdades na composição da Corte. Ela mencionou nomes como Edilene Lobo e Sheila Carvalho, destacando suas trajetórias técnicas e políticas. “O momento que nós vivemos precisa sinalizar a capacidade técnica e a representatividade. O povo precisa se sentir representado dentro do STF”, ressaltou.
A jurista também elogiou o nome da ministra Daniela Teixeira, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que conta com o apoio do Grupo Prerrogativas, próximo ao PT e com histórico de atuação em defesa de direitos humanos. “Reconhecer que uma mulher como a Daniela Teixeira está entre esses nomes é muito importante”, disse.
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Vitorino avaliou que o próximo indicado de Lula terá um papel estratégico no equilíbrio entre os Três Poderes. “O Judiciário também tem desenvolvido esse peso de litigância estratégica, de fazer as atividades que o Congresso Nacional não tem feito. Então, esse nome é muito importante”, concluiu.
Para ouvir e assistir
O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira: a primeira às 9h e a segunda às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.
