Lula Enxerga em Trump e Putin Possível Saída para Guerra Ucrânia-Rússia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou otimismo em relação à possibilidade de uma mediação entre os Estados Unidos e a Rússia para encontrar uma saída para o conflito na Ucrânia. A declaração foi feita durante entrevista coletiva realizada na sede das Nações Unidas, em Nova York, após sua primeira reunião bilateral com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desde 2022.

Diálogo e Mediação Internacional

Lula acredita que a união de forças, representada por Trump e Putin, pode levar a uma solução inesperada para o conflito. Ele expressou confiança de que o diálogo entre os dois líderes pode, inclusive, envolver a participação de Zelensky e outros países, buscando uma construção de paz.

O petista ressaltou sua experiência em negociações com líderes como Putin, mencionando visitas a Moscou e Pequim, buscando influenciar o Kremlin a buscar uma resolução pacífica. Ele defende a necessidade de uma mediação internacional, com o envolvimento da ONU e de países que mantenham diálogo com ambos os lados do conflito.

Reaproximação e Expectativas

A reunião entre Lula e Zelensky marcou um tom mais conciliador, após episódios considerados desagradáveis nos últimos anos. Zelensky reforçou o compromisso do brasileiro em “fazer tudo o que estiver ao seu alcance” para ajudar a aproximar a Ucrânia da paz.

Lula avaliou positivamente a “vontade muito maior de conversar” de Zelensky em comparação com reuniões anteriores. Ele acredita que o atual estágio da guerra exige uma mediação firme, com o envolvimento da ONU e de países que mantenham diálogo com ambos os lados.

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Possível Encontro e Reaproximação com a Ucrânia

A expectativa é que Lula e Trump se encontrem nos próximos dias, após uma conversa informal entre os dois nesta semana nos bastidores da Assembleia Geral da ONU. A pauta do encontro ainda está em aberto, mas o petista já sinalizou que deseja discutir uma agenda positiva entre Brasília e Washington, incluindo a guerra da Ucrânia.

A reaproximação com a Ucrânia ocorre após desafios nos contatos anteriores, como a recusa de Zelensky em receber uma ligação de Lula em junho e críticas a visitas de Lula a Moscou. No entanto, a postura mais receptiva do líder ucraniano é vista como um sinal de que o diálogo pode avançar.