O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu que proferiu uma frase inadequada durante uma entrevista em Jacarta (Indonésia) em 24 de outubro de 2025, ao comentar sobre traficantes e usuários de drogas. Em sua justificativa, o petista afirmou que seu posicionamento é inequívoco contra o crime organizado e o tráfico de substâncias ilícitas.
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Lula esclareceu que a declaração inicial foi mal formulada, buscando deixar claro seu compromisso com o combate ao crime organizado. Ele citou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e os recordes de apreensão de drogas no país como exemplos do seu posicionamento.
Reações da Oposição
A declaração presidencial gerou críticas de oposição. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) expressou preocupação, alertando que, com a trajetória atual, o Primeiro Comando Capital (PCC) poderia se transformar em uma organização não governamental (ONG).
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O senador Ciro Nogueira (PP-PI) utilizou uma ironia, destacando que “os assaltantes são vítimas dos assaltados, os assassinos são vítimas dos mortos, os estupradores são vítimas das violentadas e por aí vai”.
Disposição para Diálogo
Em outra parte da entrevista, Lula manifestou sua abertura para diálogo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o tema. Ele declarou que teria “imenso prazer” em discutir o assunto com o então presidente, caso houvesse um encontro entre os dois líderes.
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Críticas a Intervenções Estrangeiras
Adicionalmente, o presidente criticou intervenções unilaterais em territórios de outros países, enfatizando a importância de considerar a Constituição e a soberania de cada nação ao abordar questões como o combate ao narcotráfico.
