Lula promete zerar fila do INSS e espera sobe 1,23 milhão em 2023

A Fila do INSS: Crescimento Exponencial Após Promessas

Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o objetivo de eliminar a extensa fila do INSS, o número de pedidos de aposentadorias e pensões represados apresentou um crescimento significativo. A promessa foi feita ao assumir o cargo em 1º de janeiro de 2023, durante um discurso no Congresso Nacional, onde o presidente afirmou que o governo buscaria “acabar, mais uma vez, com a vergonhosa fila do INSS, outra injustiça restabelecida nestes tempos de destruição”.

Em agosto de 2025, o Portal da Transparência do Ministério da Previdência Social registrava um total de 2,3 milhões de pedidos represados, um aumento de 114% em relação aos 1,23 milhões existentes na ocasião da promessa do governo.

Em um período de um ano, de agosto de 2024 a agosto de 2025, o represamento aumentou ainda mais, atingindo 2,63 milhões de pedidos. Esse crescimento superou o recorde anterior, estabelecido durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), que registrou 2 milhões de pedidos represados em janeiro de 2020.

Greve no INSS

No primeiro semestre de 2024, houve uma redução de 12,4% na fila do INSS, mas essa melhora foi temporária. Em julho do mesmo ano, o represamento voltou a crescer e não apresentou sinais de diminuição. A situação se agravou com uma greve dos funcionários do INSS, que teve início em 16 de julho de 2024 e se prolongou por 114 dias, encerrando-se em 6 de novembro de 2024.

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Apesar da paralisação causada pela greve, a fila do INSS não retomou a velocidade de processamento prometida pelo governo Lula. O tempo médio de concessão dos benefícios, que havia diminuído de 69 dias para 34 antes da greve, voltou a subir.

Em março de 2025, o pico de represamento registrou um tempo médio de concessão de 64 dias. Após esse período, houve uma leve queda, mas insuficiente para lidar com o volume de novos requerimentos. Em agosto de 2025, o tempo médio de concessão estava em 49 dias.