Lula manifesta-se em apoio ao Mais Médicos após os EUA cancelarem visto de profissionais brasileiros

O chefe do Executivo também manifestou apoio à destituição de Eduardo Bolsonaro e afirmou que não se submeterá a medidas de controle nos Estados Unidos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Após o governo dos Estados Unidos anunciar a revogação de vistos de dois brasileiros envolvidos no programa Mais Médicos, o presidente Lula (PT) defendeu a medida nesta quinta-feira 14, durante agenda em Pernambuco. Lula participou da inauguração da nova fábrica de hemoderivados da Hembrais, em Goiana, que produzirá medicamentos para o SUS.

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No seu discurso, o presidente enfatizou que o Mais Médicos é uma ferramenta estratégica para levar profissionais de saúde a regiões historicamente negligenciadas. “Não era possível o Brasil continuar com a elite estudando fora enquanto o nordestino, sem recursos, não tinha chance de ser médico. O governo tem que tomar decisões para levar saúde a quem precisa”, declarou.

Lula também ressaltou o impacto prático da iniciativa para atender áreas remotas e vulneráveis: “Há prefeitos que não conseguem pagar um salário de médico porque ninguém quer ficar confinado em uma cidadezinha do interior. O Mais Médicos garante que essas comunidades tenham atendimento e que a saúde chegue onde antes não chegava”.

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A programação do presidente em Pernambuco compreende, após a cerimônia de lançamento da Hemobrás, uma visita ao Hospital Ariano Suassuna, em Recife, para anunciar ações do programa Agora Tem Especialistas, e uma solenidade de regularização fundiária no bairro Brasília Teimosa, igualmente na capital pernambucana.

Relação Brasil e EUA

Lula também comentou sobre a ofensiva comercial e diplomática de Washington contra o Brasil. Ele afirmou que não vai ceder a pressões dos norte-americanos. “Se os Estados Unidos não quiserem comprar, tudo bem. Não vou ficar chorando, não vou ficar rastejando, a gente vende para outros países”, declarou.

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O presidente contestou dados apresentados pelo governo dos EUA para justificar sobretaxas sobre produtos brasileiros, afirmando que, nos últimos 15 anos, os Estados Unidos acumularam um superávit de mais de 400 bilhões de dólares no comércio bilateral. Ele também rejeitou as acusações de que o Brasil persegue o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de que há violações de direitos humanos no país.

Eduardo Bolsonaro

Na mesma fala, Lula criticou diretamente o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente. Sem mencionar os nomes, o presidente declarou: “Mandou o filho para os EUA, vocês têm que pedir a cassação dele. Ele está traindo o País”.

Lula afirmou que o congressista incitou autoridades americanas a prejudicar o Brasil, considerando isso uma “verdadeira traição patriótica”. Ele declarou que não tolerará interferências externas e que continuará defendendo a regulamentação de plataformas digitais, apesar das críticas de seus oponentes.

Fonte por: Carta Capital

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