O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o “uso político” de tarifas comerciais pelos Estados Unidos em 20 de agosto de 2025, em ligação com o presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro). A conversa durou cerca de uma hora, segundo o Planalto. Trataram também do acordo Mercosul-União Europeia e da COP30, cúpula do clima que será realizada em Belém (PA) no fim do ano.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O presidente Lula condenou o emprego de tarifas comerciais para fins políticos contra o Brasil e mencionou as ações que seu governo implementou para salvaguardar os trabalhadores e as empresas nacionais.
Lula também conversou com Macron sobre o recurso brasileiro perante a OMC em relação à tarifação de Donald Trump, afirmando que as taxas adicionais são “injustificadas” e relatando as medidas implementadas por seu governo.
LEIA TAMBÉM!
Na comunicação enviada à OMC na segunda-feira (18.ago.2025), os EUA declararam que o pedido do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compreende medidas ligadas à segurança nacional, que não estão sujeitas à análise do sistema de solução de controvérsias da organização.
Sobre o acordo do Mercosul com a União Europeia, cujos principais opositores são Macron, discutiram a possibilidade de concluir as negociações com o objetivo de assinar o acordo até o final do ano.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Palácio do Planalto informou que Lula reiterou seu argumento em favor do multilateralismo e a vontade de ampliar a cooperação entre os países desenvolvidos e os países do chamado Sul Global.
O representante brasileiro declarou que o aprofundamento dos vínculos multilaterais será um dos temas centrais de uma cúpula virtual dos BRICS que ocorrerá em setembro.
Macron se comprometeu a comparecer a Belém em novembro para a COP30 e ambos também discutiram as negociações de paz na Ucrânia.
Os dois presidentes concordaram em prosseguir o diálogo sobre o conflito. O presidente Lula expressou preocupação com o crescimento dos gastos militares globalmente, considerando que aproximadamente 700 milhões de pessoas ainda sofrem com a fome.
Fonte por: Poder 360