O segundo turno é o único momento em que a vantagem de Lula se reduz, sendo virtualmente empatado com Tarcísio de Freitas.
Uma nova pesquisa da Quaest institute, divulgada na quinta-feira (17), revelou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhistas) tem vantagem em relação à reeleição em 2026. Nos cenários simulados das primeiras e segundas rodadas, Lula está à frente de todos os seus oponentes.
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Na primeira rodada, o presidente mantém uma vantagem confortável em relação aos nomes testados pelo instituto, incluindo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (Partido Liberal), que permanece inelegível até 2030. Se os dois fossem se enfrentar hoje, Lula teria 32% dos votos, contra 26% para Bolsonaro.
Em um cenário contra a ex-primeira-dona Michelle Bolsonaro (Partido Liberal), Lula teria 30%, contra 19% para ela.
Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, tem 15%, contra 32% para Lula. Eduardo Bolsonaro (Partido Liberal), um dos filhos de Bolsonaro e também citado pela direita para as eleições presidenciais de 2026, apresenta 31%, contra 51% para Lula.
Apenas na segunda rodada a vantagem de Lula se reduz, praticamente empatado com Tarcísio de Freitas, que também aparece como o nome mais apoiado para substituir Bolsonaro na eleição, com 15% de aprovação para concorrer. Mesmo assim, o empate está dentro da margem de erro: 41% para Lula e 37% para Tarcísio.
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Apesar da maioria dos entrevistados ainda se declararem contrários à candidatura de Lula nas próximas eleições presidenciais, essa porcentagem diminuiu de 66% para 58%. Por outro lado, o grupo que acredita que o presidente deve concorrer novamente cresceu de 32% para 38% entre maio e julho de 2025.
A pesquisa entrevistou 2.004 pessoas entre 10 e 14 de julho. O desvio padrão é de mais ou menos dois pontos percentuais.
Em uma pesquisa divulgada na quarta-feira (16), o instituto avaliou a percepção dos eleitores sobre a resposta de Lula às tarifas impostas por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, sobre produtos brasileiros.
A pesquisa revelou que as ações em nome da soberania do Brasil impulsionaram a popularidade do presidente, que atingiu a melhor avaliação de governo nos últimos 12 meses.
Ademais, 57% dos entrevistados manifestaram a opinião de que Trump não deveria expressar opiniões ou se envolver no caso em que Bolsonaro é réu, o que foi utilizado como justificativa para as tarifas.
Fonte por: Brasil de Fato
Autor(a):
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.