Lula lidera movimento contra violência contra mulheres no Brasil em novo plano
Lula lidera movimento contra violência contra mulheres no Brasil. Presidente do PT promete confronto a agressores em 2026. Rejeita votos de envolvidos em casos.
O presidente do PT anunciou nesta quarta-feira, 4 de dezembro de 2025, que liderará um movimento de homens contra a violência contra mulheres no Brasil. Em um evento no Ceará, o petista enfatizou a necessidade de uma mudança de comportamento, argumentando que homens não podem mais permanecer passivos diante das agressões que ocorrem no país.
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Rejeitando Votos de Agressores
Durante a cerimônia de entrega da Carteira Nacional Docente e equipamentos do programa Mais Professores, o presidente rejeitou votos de pessoas envolvidas em casos de agressão. Ele declarou que, na época das eleições de 2026, estaria disposto a confrontar diretamente aqueles que praticam violência contra mulheres, afirmando que “o vagabundo que bate na mulher não precisa votar no Lula“.
Contexto da Iniciativa
Essa iniciativa surge em um momento de grande repercussão de casos de violência contra mulheres, como o atropelamento e arrastamento de Taynara Souza Santos e o incêndio que ceifou a vida de Isabely Gomes de Macedo e seus filhos. O presidente classificou a violência contra mulheres como um problema inerente aos homens, ressaltando que “não é problema das mulheres, é problema de um animal chamado homem”.
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Desafios na Prevenção e Atendimento
Apesar da iniciativa, os números de feminicídio no Brasil permanecem elevados. Entre 2020 e 2024, o país registrou entre 1.355 e 1.459 casos por ano, resultando em cerca de 4 mulheres assassinadas por dia. Um relatório recente da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) sobre o Plano Nacional de Prevenção aos Feminicídios apontou baixa execução das medidas e dificuldades de articulação entre os níveis de governo.
A subnotificação e o desconhecimento sobre os serviços especializados também representam desafios significativos.
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Polêmicas Passadas e Persistência do Problema
Declarações polêmicas do presidente em relação a mulheres, como as feitas anteriormente, reacenderam debates sobre machismo e representatividade. A persistência do problema, aliada à falta de efetividade das políticas públicas, continua a gerar preocupação e clamor por soluções.
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.












