Lula lança programa de renda em São Paulo

O PTR-Rural é destinado a agricultores e pescadores afetados pela quebra da barragem de Fundão. Leia no Poder360.

11/07/2025 10:13

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Lula lança programa de renda em São Paulo
(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará, nesta sexta-feira (11.jul.2025), a partir das 10h, da cerimônia que marca o início dos pagamentos do programa de transferência de renda para agricultores familiares e pescadores em Linhares (ES).

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A ação faz parte do Novo Acordo do Rio Doce, destinado à recuperação socioeconômica das populações afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Aproximadamente 22 mil pescadores e 13,5 mil agricultores, em municípios do ES e de MG, receberão o benefício.

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O programa prevê a transferência de renda por 4 anos, com a destinação de R$ 3,7 bilhões. O valor será de um salário mínimo e meio por mês para cada beneficiário, por até 36 meses, e um salário mínimo mensal por mais 12 meses.

O Programa de Tecnologia Rural, destinado a agricultores familiares, será administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, por meio da Anater (Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural), e o PTR-Pesca, pelo Ministério da Pesca e Aquicultura.

O Acordo Novo do Rio Doce é uma renegociação do TTAC, estabelecido em 2016 entre o setor público, a mineradora Samarco e suas controladoras, Vale e BHP.

A Tal do Contêineres (TTAC) assumiu a responsabilidade pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em novembro de 2015, em Mariana (MG). A empresa estabeleceu as condições para a restauração ambiental e o pagamento de compensações a indivíduos, organizações e entidades governamentais privadas e públicas impactados pelo desastre.

O evento catastrófico.

A ruptura da barragem de Fundão ocorreu em 5 de novembro de 2015, no complexo minerário da Samarco em Mariana (MG). O incidente liberou cerca de 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos, que causaram a devastação da Bacia do Rio Doce, resultando em 19 mortes e impactando mais de 40 municípios, 3 reservas indígenas e milhares de pessoas ao longo do rio até sua foz no Espírito Santo.

A catástrofe devastou áreas de proteção ambiental e a vegetação nativa da Mata Atlântica, gerando a perda da biodiversidade e a degradação ambiental na bacia do Rio Doce e no oceano Atlântico.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.