O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou condolências nesta segunda-feira, 3 de novembro de 2025, após o falecimento de Clara Charf, fundadora do Partido dos Trabalhadores e ativista política, aos 100 anos. O chefe do Executivo destacou a perda de “uma mulher extraordinária”, ressaltando suas qualidades como “corajosa, generosa, combativa e de grande maturidade política”.
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Lula fez a declaração em seu perfil na rede social.
Homenagens de Outros Líderes do PT
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, (Psol), também homenageou a fundadora do PT, com a mensagem “Vá em paz, Clara”. A ministra das Relações Institucionais, (PT), exaltou a trajetória de Clara, mencionando sua participação na Aliança Nacional Libertadora na década de 1930, onde enfrentou a repressão e a ditadura, mantendo a esperança na construção de um mundo mais justo.
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Senador e Líder do Governo no Senado
O senador (PT-PE) ressaltou os atos de Clara Charf, considerando sua vida um “legado”. O líder do Governo no Senado, (PT-BA), prestou condolências aos familiares e amigos da ativista, além de elogiar sua trajetória. “Companheira de vida e de luta de Carlos Marighella, será para nós sempre um exemplo de resistência, solidariedade e compromisso político.
Seu legado seguirá inspirando gerações”, declarou.
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Líder do Governo na Câmara
O líder do Governo na Câmara, (PT-CE), afirmou que Clara Charf foi “uma das mulheres mais coerentes e comprometidas com a luta democrática do nosso país”.
Quem Foi Clara Charf?
Clara Charf nasceu em 17 de julho de 1925, em Maceió (AL). Faleceu por causas naturais após um período de internação hospitalar. Era viúva do guerrilheiro Carlos Marighella (1911-1969). A morte foi confirmada pela , organização fundada e presidida por Charf.
Nos dias que antecederam sua morte, a ativista estava hospitalizada e entubada. Filha de imigrantes judeus russos que fugiram da perseguição antissemita no Leste Europeu, Clara Charf cresceu no Recife, onde iniciou seu contato com militantes comunistas.
Aos 21 anos, ela se filiou ao (Partido Comunista Brasileiro).
Durante a ditadura militar, participou da ALN (Ação Libertadora Nacional), fundada por Marighella, e teve seus direitos políticos cassados em 1964. A ativista manteve relacionamento com Marighella por quase 20 anos, de 1950 até 1969, quando ele foi assassinado durante a ditadura militar brasileira (1964-1985).
O guerrilheiro morreu em 4 de novembro de 1969, na Alameda Casa Branca, bairro dos Jardins, em São Paulo. A trajetória de Clara foi dedicada à militância política, à defesa da democracia, dos direitos humanos e da emancipação feminina no Brasil.
Ela desenvolveu sua atuação principalmente em São Paulo, onde residia.
