Lula lamenta a morte da ativista Clara Charf, ícone da luta pela democracia e direitos das mulheres

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamenta a morte da ativista Clara Charf, aos 100 anos, destacando sua luta pela democracia e direitos das mulheres.

03/11/2025 13:28

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Lamento pela Morte de Clara Charf

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou seu pesar nas redes sociais pela morte da ativista e militante Clara Charf. Viúva do guerrilheiro Carlos Marighella, Charf faleceu nesta segunda-feira (3), aos 100 anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Trajetória de Clara Charf

“Clara viveu o exílio, enfrentou a ditadura e defendeu incessantemente a democracia”, afirmou o presidente. Aos 21 anos, ela conheceu Marighella, com quem se casou. Juntos, lutaram pelo comunismo após a Segunda Guerra Mundial e, posteriormente, contra a ditadura militar após o golpe de 1964.

Após a morte de seu companheiro, Charf se exilou em Cuba, onde permaneceu por 10 anos. Com a promulgação da Lei da Anistia em 1979, retornou ao Brasil e se filiou ao PT (Partido dos Trabalhadores), integrando a Secretaria de Mulheres.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ela continuou sua militância pelos direitos das mulheres até seu falecimento. Em 2003, fundou a Associação Mulheres Pela Paz, da qual foi presidente. Lula destacou que conviveu com Clara por mais de 40 anos e aprendeu com ela sobre “política, solidariedade, resistência e humanidade”.

Leia também:

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.