Indicação de Jorge Messias ao STF:هها
A nomeação do advogado Jorge Messias para a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF) tem gerado debates e articulações políticas. O indicado, que substituirá Luís Roberto Barroso, não cumprimentou o ministro Flávio Dino em público, fato que já demonstra a complexidade da situação.
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A indicação do presidente do PT, Lula, tem gerado insatisfação no Senado, especialmente entre os membros do União Brasil-AP, que defendiam a indicação do senador do PSD-MG. A pressão para aprovar o nome de Messias tem se intensificado com um projeto aprovado no Senado que busca pressionar as contas públicas em 2026, além da marcação da sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para 10 de dezembro.
A equipe do ministro Flávio Dino, responsável pela Procuradoria Geral da República, declarou que ele não faz parte do grupo de magistrados que apoia a nomeação. O apoio a Messias no STF é liderado por dois ministros indicados por Lula: Kassio Nunes Marques e André Mendonça.
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Mendonça, em particular, destaca o perfil “técnico” do candidato, reforçando que ambos são evangélicos, o que também os une.
Processo de Nomeação no Senado
O processo de nomeação de um ministro ao STF é rigoroso e envolve diversas etapas. Inicialmente, o indicado passa pela sabatina na CCJ, onde os senadores fazem perguntas sobre sua trajetória, posicionamentos e entendimentos jurídicos. Se a comissão aprova o nome, a votação é realizada em caráter secreto.
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Se houver maioria simples favorável (metade mais 1 dos presentes), o nome segue para o plenário do Senado.
No plenário, a decisão final é tomada pelos 81 senadores, também em votação secreta. Para ser aprovado, o indicado precisa obter maioria absoluta, ou seja, pelo menos 41 votos favoráveis. Após a aprovação, o presidente da República assina a nomeação, e o novo ministro toma posse no STF.
Reações e Apoios
As reações aos ministros do STF sobre a nomeação de Messias são variadas. O ministro André Mendonça, por exemplo, declarou que Messias poderá contar com seu apoio no diálogo com os senadores. Já o decano da Corte, Gilmar Mendes, desejou sucesso na sabatina do Senado.
Outros ministros, como Luiz Fux e Cristiano Zanin, também expressaram apoio ao indicado.
