O presidente Lula propôs que o país possa retornar ao normal político se cada um mantivesse suas questões em separado.
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Ele mencionava o conflito entre o Executivo e o Congresso Nacional em razão da anulação, por parte do Legislativo, de um decreto presidencial — que Lula está solicitando ao STF para ser revertido.
A questão central, no entanto, reside em determinar o alcance da influência de cada indivíduo. Isso agora compete ao STF definir.
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A Suprema Corte, com sua atuação, domina os demais poderes da República.
Ainda assim, considerando a seriedade da questão, o próprio Supremo manifesta o desejo de que os macacos resolvam a controvérsia por conta própria.
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Apenas na aparência é uma disputa jurídica. É uma questão essencialmente política, que envolve poder e oportunidades nas próximas eleições – que o governo entende que pode virar a seu favor, contando literalmente com o Supremo como quebra-galho. Enquanto isso, pensa em encurralar o Congresso, acusando-o de proteger os mais privilegiados às custas dos que vivem em condições de vulnerabilidade.
É uma estratégia de alto risco. O governo é minoritário no Congresso, sendo cada vez mais visto como incapaz e sem uma agenda definida, além de aumentar impostos para financiar despesas.
A avaliação do governo não lhe conforta eleitoral – muito pelo contrário.
Qualquer desvio do Supremo, no Congresso, o governo permanecerá desrespeitado, minoritário e com grave desempenho.
E, fora, buscando demonstrar que as políticas sociais, econômicas e fiscais não são apenas uma medida paliativa para obter votos.
Fonte por: CNN Brasil
