Lula espera pela retomada do trabalho com o Congresso para decidir o uso da Lei de Reciprocidade contra os EUA

Ainda existe dúvida sobre se a aplicação imediata da Lei da Reciprocidade Econômica é a melhor alternativa.

31/07/2025 17:10

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Lula espera pela retomada do trabalho com o Congresso para decidir o uso da Lei de Reciprocidade contra os EUA
(Imagem de reprodução da internet).

O governo Lula (PT) optou por não anunciar nenhuma medida contra a tarifação imposta por Donald Trump antes do reinício do semestre legislativo, em 4 de agosto – próxima segunda-feira, dois dias antes da entrada em vigor das novas tarifas. A estratégia é evidente: esperar o retorno do Congresso para assegurar apoio institucional dos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), antes de qualquer retaliação aos Estados Unidos.

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Em conversas internas, persiste a dúvida sobre a aplicação imediata da Lei da Reciprocidade Econômica. O diagnóstico foi realizado em reunião, na quinta-feira, 31, com Lula e seus ministros no Palácio do Planalto.

Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Saúde) e Sidônio Palmeira (Secretaria da Comunicação Social) participaram do encontro. O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa, também esteve presente, visto que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) estava concedendo entrevista à Ana Maria Braga, na Globo, pela manhã.

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Lula analisou um levantamento dos cenários decorrentes de um aumento nas tarifas com os Estados Unidos. As premissas em análise são as mesmas consideradas em uma reunião anterior: três possíveis respostas, da mais extrema à mais branda.

O Planalto confia na atuação de Motta e Alcolumbre para consolidar uma reação política robusta. Na terça-feira, 29, o presidente da Câmara proferiu um discurso na ONU, em Genebra, afirmando que o Brasil está pronto para responder a práticas comerciais discriminatórias contra seus produtos. Mencionei especificamente a Lei da Reciprocidade e declarou que a resposta do País será “serena, mas firme”.

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Já Alcolumbre defendeu, na quarta-feira 30, uma “solução equilibrada” para o tarifário. Apesar da posição pública branda, a avaliação é que o presidente do Senado estaria do lado do governo em qualquer uma das alternativas consideradas.

Atualmente, Lula foca em salvaguardar empregos e auxiliar empresas brasileiras que possam sofrer com as tarifas. A diretriz no Palácio é evidente: criar tempo, promover união política e evitar reações imediatas — sem, no entanto, renunciar à soberania nacional.

Fonte por: Carta Capital

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