Em entrevista ao programa Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, a cientista política Priscila Lapa analisou a conversa por videoconferência entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump como um “passo importante para a normalização da relação entre os dois países”. A especialista ressaltou que, no âmbito das relações internacionais, o entendimento mútuo é sempre o cenário mais favorável.
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Priscila Lapa mencionou as tarifas impostas pelos Estados Unidos, que geraram apreensão no Brasil. Ela recordou os potenciais prejuízos à economia brasileira, decorrentes das tarifas elevadas anunciadas por Donald Trump. Apesar de esforços para diversificar mercados, a cientista política enfatizou a importância do diálogo direto para a resolução de questões.
A especialista destacou que a conversa contribui para a imagem de Luiz Inácio Lula da Silva como um líder com experiência diplomática e habilidade em conduzir momentos críticos. Ela ressaltou o perfil negociador do presidente como um fator positivo nesse processo.
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Priscila Lapa questionou a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, levantando dúvidas sobre a compatibilidade de exercer um mandato de um país à distância. A cientista política avaliou que a influência do bolsonarismo tende a diminuir à medida que o grupo perde espaço institucional.
A cientista política observou uma melhora na avaliação do governo federal, atribuída a “pequenas vitórias”, como o controle da inflação, a condenação de Jair Bolsonaro e a aprovação de medidas populares no Congresso, incluindo a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com baixa renda. Ela classificou essa medida como um “grande acerto” do governo Lula, por abordar desigualdades sociais.
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Priscila Lapa apontou que propostas como a tarifa zero e o fim da escala 6×1 têm potencial de avançar no Congresso. Ela observou que o desgaste da oposição se intensificou devido à insistência em pautas impopulares, como a PEC da Blindagem e a anistia a golpistas.
