Em uma reunião realizada na Malásia, em 27 de outubro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou o interesse do Brasil em evitar conflitos na América do Sul. Durante o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), Lula enfatizou que a principal batalha do Brasil é contra a pobreza e a fome, rejeitando a ideia de que uma guerra seria uma solução para esses problemas.
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A prioridade, segundo o petista, é a busca por estabilidade e paz na região.
O presidente Lula também abordou as operações militares americanas no mar do Caribe, próximas à Venezuela. Ele defendeu a necessidade de negociação e diálogo para resolver a situação, destacando a importância de uma abordagem que considere as particularidades da região.
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A ação americana, focada no combate ao narcotráfico, foi vista pelo presidente brasileiro como um elemento a ser conciliado com a busca por soluções diplomáticas.
Em sua argumentação, Lula ressaltou que o Brasil possui expertise na mediação de conflitos, citando a experiência do Grupo de Amigos da Venezuela, criado em 2003 durante seu governo. O grupo, que incluía o Secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, e representantes da Espanha, buscou resolver a crise política na Venezuela.
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Lula enfatizou que a negociação deve envolver todas as partes interessadas, e não apenas um lado.
O presidente brasileiro afirmou que a reunião com Donald Trump, embora desafiadora, representou um passo importante para o diálogo entre os países da América do Sul e os Estados Unidos. Ele expressou a esperança de que a conversa possa abrir caminho para acordos e soluções que beneficiem a região.
Lula e Trump concordaram em explorar a possibilidade de visitas mútuas e em manter um canal de comunicação aberto para discutir questões de interesse comum.
