Lula destina recursos de R$ 825 milhões do Fundo Amazônia para ações de combate ao desmatamento
O governo planeja realizar o maior investimento da história do Fundo Amazônia, com recursos destinados ao Ibama para fortalecer a fiscalização.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na terça-feira (3.jun.2025) o investimento de R$ 825 milhões do Fundo Amazônia para o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Os recursos serão destinados à execução do projeto FORTFISC (Fortalecimento da Fiscalização Ambiental para o Controle do Desmatamento Ilegal na Amazônia).
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A alocação de recursos, conforme o Planalto:
Lula anunciou o investimento do fundo em cerimônia no Palácio do Planalto relacionada ao Dia do Meio Ambiente. A participação foi restrita, com a presença da ministra Marina Silva.
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O Fundo Amazônia recebe financiamento de países para apoiar iniciativas e ações de proteção do bioma. Em abril de 2025, o fundo já havia investido 3,3 bilhões de reais em 129 projetos desde 2021, conforme o site oficial.
Ao lado de Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente, o petista declarou que viajou pelo mundo nos primeiros governos para auxiliar na resolução da crise externa do Brasil, utilizando-se disso como justificativa para proteger a Amazônia. Atualmente, segundo ele, as pessoas compreendem que, ao abordar a preservação, é necessário atender às necessidades das populações que residem na região.
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O presidente Lula argumenta que compensações financeiras para trabalhadores ambientais, como a proteção de áreas de mata nativa, devem ser fornecidas por países desenvolvidos, que já exauriram seus próprios recursos naturais.
Atualmente, as pessoas estão percebendo que é muito positivo defender a Amazônia, mas é preciso reconhecer que sob cada folha dessas árvores existem necessidades humanas ou de animais. Alguém precisa, sabe, que receba auxílio para poder preservar.
Além de Lula e Marina, compareceram ao evento as ministras das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, da Igualdade Racial, Anielle Franco, da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também.
A ministra do Meio Ambiente também proferiu um discurso, declarando que se faz necessário acelerar os processos de licenciamento ambiental, contudo sem comprometer a legislação vigente.
E, nesse momento, o diáà disposição para ele, minha, da ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, dos nossos líderes no Congresso, é para que a gente consiga sair com um texto que agilize sem fragilizar, que viabilize o necessário encaminhamento dos projetos estratégicos para o nosso país, mas que mantenha a espinha dorsal da preservação ambiental do nosso país, que é o licenciamento.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
