Lula destaca a importância do diálogo, mas exige respeito de Trump e declara não aceitar “lições de negociação”

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou que o Itamaraty pretende enviar, em 18 de agosto, uma resposta aos Estados Unidos acerca de a…

05/08/2025 13:57

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Lula (PT) declarou na terça-feira, 5 de maio, que não existia um governo que gostasse de negociar tanto quanto o seu. Adicionalmente, expressou o desejo de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tivesse ouvido a verdade sobre o Brasil para evitar a tarifação.

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O petista afirma que, se o republicano tivesse conhecimento da situação comercial entre os dois países, as tarifas de 50% seriam eliminadas.

“Neste mundo, ninguém me dá lição de negociação. Já liderei com muitos magnatas no mundo e eu respeito todos”, disse Lula, na 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselho. “A única coisa que eu quero é ser tratado com respeito, e o presidente norte-americano não tinha o direito de anunciar as taxas como anunciou. Pudesse ter pegado o telefone, ligado para nós e negociado.”

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O evento realizou-se no Palácio Itamaraty, onde o presidente empossou os novos membros do Conselho.

O vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), reiterou que o governo federal mantém disposição para o diálogo com os norte-americanos. Ele destacou que as negociações não cessam mesmo com o início da vigência do tarifário, nesta quarta-feira 6, e com a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

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O Brasil almeja fortalecer mercados já estabelecidos com nações da União Europeia, incluindo Suécia e Reino Unido, e iniciar negociações com países asiáticos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou que a política de Donald Trump é injusta, inadequada e incompatível com os 200 anos de relações entre o Brasil e os Estados Unidos. O ministro ainda assegurou que o Pix será protegido e que o governo não cederá à pressão de multinacionais contra a tecnologia brasileira. “O Brasil é grande demais para ser colônia ou satélite de qualquer país […]. Não vamos cair na armadilha de um governo que está tomando medidas agressivas por desinformação.”

O ministro Mauro Vieira previu que o Ministério das Relações Exteriores enviará em 18 de agosto uma resposta aos Estados Unidos sobre temas como o Pix, previstos na Seção 301 — utilizada por Trump para pressionar o Brasil. Alckmin sinalizou na segunda-feira 4 que o Brasil ingressará na Organização Mundial do Comércio por uma cobrança pelo respeito ao multilateralismo sob regras. Segundo Vieira, as tratativas do governo federal foram fundamentais para excluir quase 700 produtos das tarifas de 50%.

O chanceler declarou que negociações econômicas são bem-vindas, contanto que não interfiram nos sistemas político ou judicial do Brasil.

A ministra Gleisi Hoffmann (PT), da Relações Institucionais, afirmou que o Brasil não pode aceitar ser submisso às pressões internacionais e que soberania não se negocia. Segundo ela, integrantes do empresariado, da Câmara dos Deputados, do Senado, dos ministérios e de organizações sociais têm se unido para solucionar o problema da crise diplomática entre Brasil e os EUA.

Fonte por: Carta Capital

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