O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dialogou por telefone na quarta-feira (23.jul.2025) com a presidente do México, Claudia Sheinbaum (Morena, esquerda), em relação às tarifas aplicadas pelos Estados Unidos aos dois países.
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De acordo com comunicado da Secom, os líderes decidiram intensificar os laços Brasil-México “considerando o cenário de incertezas atuais”. As novas medidas serão implementadas a partir de 1º de agosto.
O comunicado do Planalto informa que foi definida uma viagem do vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), ao México nos dias 27 e 28 de agosto. Ele estará acompanhado de delegação empresarial e de outros ministros. O objetivo é impulsionar o comércio nos setores da indústria farmacêutica, agropecuária, etanol, biodiesel, aeroespacial, além de inovação e educação.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), justificou em 12 de julho as tarifas sobre produtos mexicanos para combater o tráfico de drogas na fronteira entre os países. No mesmo dia, Sheinbaum declarou que o país já trabalha para construir um acordo com os norte-americanos para diminuir as tarifas antes de agosto.
Uma delegação do México, composta pelos secretários de Relações Exteriores, Fazenda, Segurança Pública e Energia do país, se reuniu em 11 de julho com representantes dos departamentos de Estado, Comércio e Energia e com o Conselho de Segurança Nacional e da Representação Comercial dos Estados Unidos.
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Alckmin lidera um comitê interministerial para definir as ações a serem tomadas em relação ao tarifário. Para tanto, está avaliando os nomes dos setores impactados. Já se reuniu com representantes da indústria e do agronegócio brasileiro, além de grandes empresas de tecnologia.
Contudo, conforme evidenciado pelo Poder360, a semana passada houve duas manifestações de autoridades brasileiras que geraram uma irritação considerável na Casa Branca. Consequentemente, é provável que a negociação para postergar a implementação da tarifa de importação de 50% dos Estados Unidos sobre todos os produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto de 2025, não alcance o sucesso.
Fonte por: Poder 360