Lula critica pressão por cortes e afirma que é investimento para os mais abastados
O chefe do executivo declara que está buscando recuperar tributos de indivíduos com maior patrimônio e que, quando os recursos são destinados às pessoas de baixa renda, estes são aplicados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou-se nesta quinta-feira (12.jun.2025) sobre as pressões que o governo recebe para reduzir despesas públicas. Ele afirmou que empresários e banqueiros consideram que os gastos são direcionados aos mais necessitados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Vocês observam os empresários discutindo, os banqueiros, afirmando que o governo está gastando em excesso, esse governo oferece o Bolsa Família em demasia, esse governo concede benefício previdenciário em excesso, oferece Piseiro em demasia, esse governo gasta muito com os pobres e segue por aí”, disse.
O presidente proferiu um discurso em evento em Mariana (MG). O ato tinha como objetivo anunciar avanços no acordo referente à tragédia na região, quando a barragem da Vale rompeu, em 2015.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O petista afirmou que os gastos com os “ricos” somam R$ 860 bilhões, incluindo isenções tributárias e outros benefícios. Ele declarou que existe um “problema grave” no Brasil, em que os pobres deveriam nascer e morrer nessa condição.
Vocês sabem quanto nós gastamos com os ricos? Vocês sabem quantos bilhões a gente dá de isenção para os ricos deste país que não pagam imposto? R$ 860 bilhões. É 4 vezes o Bolsa Família. Agora, o que a gente dá para eles é investimento, o que a gente dá para vocês é gasto.
Leia também:
Cade aprova compra da Marcolin S.P.A. pelo VSP Optical Group sem restrições
One Piece: Netflix revela bastidores do teaser da segunda temporada
Toei Animation lança “VISION2030” com plano ambicioso de expansão global
Declarou: “Eu não fui eleito para favorecer o rico. Quero que eles recebam o que lhes é devido.”
O governo do PT é criticado pela ampliação dos gastos públicos após a retomada do poder no Planalto e por buscar equilibrar as contas fiscais por meio do incremento da arrecadação.
O problema atual reside na elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), promovida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a fim de impedir uma redução ainda mais significativa no orçamento deste ano.
.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












